A agricultura desempenhou um papel significativo na vida diária das pessoas nos tempos bíblicos. A Bíblia descreve muitas práticas agrícolas e fornece informações sobre a maneira como as pessoas viviam e trabalhavam durante esse período. Estudos arqueológicos também lançaram luz sobre as diferentes economias e épocas das práticas agrícolas na era bíblica.
Durante a era bíblica, a agricultura era a principal fonte de subsistência para a maioria das pessoas. Era a base da economia e as pessoas dependiam dela para alimentação, vestuário e abrigo. As práticas agrícolas variavam dependendo da região e do período de tempo.
A economia da era bíblica foi dividida principalmente em três épocas de acordo com os períodos arqueológicos. Estes foram a Idade do Bronze, a Idade do Ferro e o período helenístico/romano.
Durante a Idade do Bronze, que durou de cerca de 3000 aC a 1200 aC, a agricultura se concentrou principalmente na agricultura de subsistência. Isso significava que os agricultores cultivavam principalmente para uso próprio, e não para comércio ou exportação. As principais culturas cultivadas durante este período foram trigo, cevada, azeitonas e uvas.
A Idade do Ferro, que durou de cerca de 1200 aC a 500 aC, viu o desenvolvimento de práticas agrícolas mais sofisticadas. Os agricultores começaram a usar sistemas de irrigação e terraços para aproveitar melhor a terra. Culturas como figos, tâmaras, romãs e nozes também foram introduzidas nessa época.
O período helenístico/romano, que durou de cerca de 330 aC a 70 dC, viu uma mudança em direção à agricultura comercial. Os agricultores começaram a cultivar para o comércio e exportação, e a produção de azeite e vinho tornou-se uma grande indústria. Este período também viu a introdução de novas culturas, como algodão e especiarias.