O período do Segundo Templo (539 a.C-70 d.C.) começa quando os israelitas na Judeia, Mesopotâmia e Egito se encontravam sob o domínio persa e puderam reconstruir o templo em Jerusalém e termina com a sua destruição pelos romanos.
Por seis séculos, os israelitas estiveram sob os impérios persa, grego, macabeu e romano.
A cultura religiosa desenvolveu uma série de características como a sacralização do texto da Bíblia, instituições como a sinagoga, a noção do próprio judaísmo como uma identidade religiosa, uma intensa expectativa messiânica, um sentimento de que as obras de inquidades levaram à opressão e à diáspora.
O período do Segundo Templo é reconstruído por várias fontes literárias – como os Apócrifos e Pseudepígrafas; obras de autores que escreveram em grego, como o filósofo judeu do século I Filo de Alexandria e o historiador Flávio Josefo; o conjunto de textos descobertos nas cavernas do deserto da Judeia, principalmente os Manuscritos do Mar Morto; o Novo Testamento; e outras fontes.
As evidências arqueológicas de Jerusalém, Massada e outros locais ajudam a reconstruir uma imagem de como a cultura judaica emergiu dos resquícios da antiga cultura israelita e se desenvolveu no que mais tarde seria conhecido como cristianismo e judaísmo rabínico.