A Igreja Evangélica Livre da América (Evangelical Free Church of America EFCA) é uma denominação protestante americana que tem suas raízes nos imigrantes suecos no final do século XIX. A EFCA está comprometida com a teologia evangelical e das igrejas livres, enfatizando a autoridade das Escrituras e a importância da fé pessoal em Jesus Cristo.Possui uma estrutura de governança congregacional e sua ênfase em missões e divulgação. A EFCA tem mais de 1.500 congregações e mais de 350.000 membros nos Estados Unidos, tornando-se uma das maiores denominações evangélicas do país
Categoria: Denominações e movimentos
Avivamento galês
O avivamento galês foi um reavivamento cristão que ocorreu no País de Gales de 1904 a 1905.
O avivamento galês foi desencadeado pela pregação de Evan Roberts, um jovem mineiro de carvão que se tornou evangelista, que pediu um despertar espiritual entre o povo galês.
O avivamento se espalhou rapidamente por todo o País de Gales, com milhares de pessoas sendo convertidas ao cristianismo e participando de reuniões de oração e cultos na igreja. O avivamento teve um impacto profundo na sociedade galesa, levando a uma reforma social e moral, bem como a um aumento na frequência e à fundação de novas congregações.
Inesperadamente e sem motivos aparente, Evan Roberts parou suas pregações e o avivamento terminou bruscamente.
O avivamento galês também teve uma influência significativa no desenvolvimento do pentecostalismo e do movimento carismático moderno. As denominações Igreja Elim e Igreja Apostólica são frutos do avivamento.
Dentre as ênfases desse avivamento estão:
Ênfase na conversão pessoal: a salvação é uma experiência pessoal que resulta em uma vida transformada e um relacionamento mais profundo com Deus.
Ênfase no Espírito Santo na vida dos crentes. O batismo do Espírito Santo caracteriza-se como uma experiência distinta da conversão, que capacita os crentes para o serviço e os capacita a viver uma vida santa.
Ênfase no evangelismo e na missão: todo crente tem a responsabilidade de compartilhar as boas novas de Jesus Cristo com os outros.
Ênfase na oração e adoração: a oração é essencial para o crescimento espiritual e que a adoração deve ser caracterizada por alegria, paixão e reverência.
Ênfase na comunidade e na comunhão: a Igreja é uma família de crentes que apóiam e encorajam uns aos outros em sua fé.
Mukyōkai
O movimento Mukyōkai, Non Church, Não Igreja, Mukyōkaishugi é um movimento cristão japonês, com características não denominacionais, anti-institucionais e primitivistas.
O movimento Mukyokai foi fundado pelo intelectual japonês Uchimura Kanzō em 1901. No início do século 21, cerca de 35.000 pessoas pertenciam ao movimento no Japão, Taiwan e Coreia.
O movimento Mukyōkai é caracterizado por pequenos grupos de cristãos que se reúnem em casas ou outros locais fora da igreja para adoração e comunhão, em vez de em igrejas tradicionais. Esse movimento é frequentemente associado à rejeição da religião institucionalizada e ao desejo de formas de culto mais pessoais e informais. Consideram que uma denominação ou igreja local institucionalizada seria na verdade um obstáculo à fé cristã, e os sacramentos cristãos, como o batismo e a santa ceia, não são essenciais para a salvação. São liderados por anciãos informais, pessoas com maior experiência na fé e conhecimento bíblico, com cada grupo local dissolvendo com a mudança ou morte de seus líderes. Não possuem locais permanente de culto, reunindo-se em salas cedidas ou alugadas, cafés, auditórios de escolas ou residências privadas.
Seus cultos consistem em cantar hinos, orar em silêncio, pregação. Depois do culto discutem o conteúdo do sermão, conversam, socializam comendo doces e tomando chá.
Uma editora e uma convenção rotativa anual serve de pontos de contato entre as diversas comunidades locais.
O caráter intelectualizado do movimento atraiu membros de classe média alta, como professores, cientistas, juristas, escritores e diplomatas.
Movimento de Restauração
O Movimento de Restauração ou o Movimento Stone-Campbell é uma família denominacional cristã que começou na fronteira dos Estados Unidos durante o Segundo Grande Despertar (1790-1840). Procurou reformar a igreja por dentro e a unificação de todos os cristãos em um único corpo modelado após a igreja do Novo Testamento. Em geral, rejeitam a identidade protestante, insistindo na primazia da identidade cristã primitivista.
O movimento se desenvolveu a partir de várias fontes independentes. Uma delas resulta das igrejas avivadas lideradas por Barton W. Stone, iniciadas em Cane Ridge, Kentucky, e identificadas como “cristãs”. Nessa região, Stone e mais cinco outros ministros em 1803 retiraram-se do Sínodo de Kentucky da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América, levando à sua dissolução. O grupo formou o Presbitério Springfield como um presbitério independente. Outra fonte começou no oeste da Pensilvânia e na Virgínia liderada por Thomas Campbell e seu filho, Alexander Campbell, ambos educados na Escócia sob influência dos Scotch Baptists e dos irmãos Haldane; sendo identificados com o nome de “Discípulos de Cristo”. Fontes menores originam-se com James O’Kelly que em 1792, insatisfeito com o papel dos bispos na Igreja Metodista Episcopal, formou na Virgínia e na Carolina do Norte um movimento chamado de Metodistas Republicanos, depois simplesmente Igreja Cristã. Paralelamente, na Nova Inglaterra Elias Smith de Vermont e Abner Jones de New Hampshire organizaram um movimento similar.
Em comum, esses movimentos mantinham um cristianismo não confessional, celebravam a Ceia do Senhor no primeiro dia de cada semana; acreditavam que o batismo dos crentes adultos era necessariamente por imersão em água, as igrejas tinham total autonomia local, sendo dirigidas por presbíteros.
O grupo de Stone, O’Kelly e Smith fundiram-se na Conexão Cristã (1810). Em 1832 o grupo de Campbell fundiu-se com a Conexão Cristã. Divergências quanto teologia, liturgia e governo eclesiástico levou às separações dos grupos Discípulos de Cristo , Igrejas de Cristo (1906), Igrejas Cristãs e Igrejas de Cristo (1927-1971), Igrejas de Cristo (não instrumental) e Igrejas de Cristo (não institucionais).
Outros grupos correlatos são as Igrejas de Cristo Internacional e os Cristadelfos.
Dada a automia dos movimentos, não há uma expressão teológica unificada. Em comum enfatizam a unidade não denominacional da Igreja, uma visão sacramental do batismo adulto e por imersão, a celebração memorial semanal da ceia do Senhor e uma soteriologia próxima ao arminianismo. Alguns grupos não aceitam instrumentos musicais nos cultos. Em geral, não aderam às tendências das correntes principais do evangelicalismo americano, rejeitando o nacionalismo cristão (sem uso de bandeiras ou hinos patrióticos nos cultos). A escatologia tende a ser amilenista ou preterista.
Dentre os membros notórios estão os presidentes americanos James A. Garfield, Lyndon B. Johnson e Ronald Reagan; o missionário e escritor Max Lucado; os teólogos sistemáticos Everett Ferguson, Richard Beck, John Mark Hicks, Bob Cornwall, Chris Altrock, Ron Highfield, John Wilson; o historiador do cristianismo Richard T. Hughes. A Abilene Christian University é uma das instituições de ensino e pesquisa associado ao movimento.
BIBLIOGRAFIA
Foster, Douglas A., et al., eds. The encyclopedia of the Stone-Campbell movement. Wm. B. Eerdmans Publishing, 2004.
Holloway, Gary; Foster Douglas A. . Renewing the World: A Concise Global History of the Stone-Campbell Movement. ACU Press, 2015.
Harrell, Jr., David “From Consent to Dissent: The Emergence of Churches of
Christ in America,” Restoration Quarterly 19.2 (1976) 98-111.
Williams, Benjamin J. ed. Why We Stayed: Honesty and Hope in the Churches of Christ. Los Angeles: Keledei Publications, 2018.
http://experimentaltheology.blogspot.com/2011/10/churches-of-christ-versus.html
Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular
A Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular (International Foursquare Gospel Church) é uma denominação pentecostal fundada pela pregadora canadense-americana Aimee Semple McPherson (1890-1944).
Foi influenciada pelo ministério de William H. Durham (1873-1912), na época em que viveu em Chicago. Nesse período Aimee Semple cooperou com a Assembleia italiana de W. Grand Avenue, partiu para China como missionária, onde faleceu seu primeiro marido. De volta aos Estados Unidos, iniciou um ministério de pregação itinerante e foi por um tempo ministra credenciada pelas Assembleias de Deus até 1922. No ano seguinte abriu o Angelus Temple em Los Angeles. Logo, inaugurou o L.I.F.E. College (hoje Life Pacific University) e um ministério de rádio (a primeira mulher a ser proprietária de uma emissora). Com os egressos de sua escola e rede de contatos formou em 1927 uma associação que se tornaria a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.
Aimée foi sucedida por seu Rolf K. McPherson (1944-1988). Ele e outros presidentes — John Holland (1988-1997), Harold Helms (1997-1998, interino), Paul Risser (1998-2004), Jared Roth (2004, interino), Jack Hayford (2004-2009), Glenn Burris Jr. (2009-2020) e Randy Remington (2020-presente) — fizeram a denominação alcançar diversas nações do mundo.
No começo do século XXI, a Igreja do Evangelho Quadrangular está presente em mais de cem países do mundo com mais de oito milhões de fiéis, quase 67.000 comunidades em 150 países.
No Brasil, o maior campo da denominação, teve início com cruzadas evangelística e de cura divina — a Cruzada Nacional de Evangelização — em São João da Boa Vista, SP, e Poços de Caldas, MG no início dos anos 1950. Foi iniciada pelos missionários americano Harold Edwin Williams e peruano Jesus Hermirio Vasquez Ramos.
Em 1952 a Cruzada estabeleceu-se na capital de São Paulo com envolvimento da Igreja Presbiteriana do Cambuci. As campanhas evangelística, rádio e cura — além de não aderir aos costumes típicos dos pentecostais clássicos brasileiros — caracterizou a Igreja do Evangelho Quandragular como um “Deuteropentecostalismo” ou “Pentecostalismo de Segunda Onda” no cenário do Brasil.
Teologicamente, a Igreja do Evangelho Quadrangular deriva-se da Teologia Obra Consumada, mas assumiu aspectos mais interdenominacionais e carismáticos ao diminuir a ênfase em distintivas pentecostais.
BIBLIOGRAFIA
Blumhofer, Edith L. Aimee Semple McPherson. Everybody’s Sister. Eerdmans, Grand Rapids, 1993.
Van Cleave, Nathaniel. The Vine and the Branches. A History of the International Church of the Foursquare Gospel, International Church of the Foursquare Gospel, Los Angeles 1992.
Teologia da Libertação
A teologia da libertação é um movimento teológico que se originou na América Latina no final do século XX.
O movimento procura trazer mudanças sociais, políticas e econômicas para os oprimidos e marginalizados por meio de uma reinterpretação da fé cristã e das Escrituras. Parte do pressuposto da opção preferencial de Deus pelos pobres e pede uma resposta profética às injustiças sistêmicas e à pobreza.
Autores católicos que foram fundamentais para o desenvolvimento da teologia da libertação incluem Gustavo Gutiérrez, Leonardo Boff e Jon Sobrino. Esses teólogos buscaram aplicar os princípios da fé católica ao contexto de pobreza, desigualdade e opressão política na América Latina. A obra seminal de Gutiérrez desafiou o entendimento tradicional da Igreja Católica como uma entidade principalmente espiritual e, em vez disso, defendeu seu papel na promoção da justiça e na libertação dos oprimidos.
Contribuidores protestantes à teologia da libertação incluiam Georges Casalis, Elsa Tamez, José Miguez Bonino, Rubem Alves, Richard Shaull, Jaime Wright, Justo Gonzalez, Dorothee Sölle, Cheryl Bridges Johns e Kjell Nordstokke.
A partir dos anos 1990 a teologia da libertação perdeu visibilidade, mas continua ativa. A intersecção do envolvimento de teólogos da libertação com outras causas (minorias, feminismo, ecologia, deficiência, dentre outros) levou também a uma dispersão do movimento. A teologia da libertação enfrentou críticas tanto da Igreja Católica quanto de facções políticas reacionárias. O Vaticano emitiu várias críticas ao movimento na década de 1980, chamando-o de marxista e acusando-o de ser mais politicamente partidário que teológico. A teologia da libertação perdeu terreno para outras teologias políticas, como o neointegralismo (ou tradicionalismo) católico, o dominionismo e neofundamentalismo protestantes. Apesar disso, a teologia da libertação continua como voz em busca justiça social e tem influenciado o discurso e a práxis teológica em todo o mundo.
BIBLIOGRAFIA
Castro, André. Uma breve história da Teologia da Libertação Protestante e suas implicações teológicas. Editora Recriar, 2022.
Ortunes, Leandro, Silvana Martinho, and Vera Chaia. “Lideranças políticas no Brasil: da Teologia da Libertação ao Neofundamentalismo.” Revista Brasileira de Ciência Política (2019): 195-232.
Padilla, C. René. “Liberation Theology is Remarkably Protestant.” Christianity Today 15: 12.
Sobrino, Jon. Jesus the Liberator: A Historical-Theological Reading of Jesus of Nazareth. Maryknoll, NY: Orbis, 2000.
Igreja dos Irmãos
O nome “Igreja dos Irmãos” ou “Igreja da Irmandade” é aplicado a diversos grupos cristãos, a maior parte deles sem relação entre si.
- Unidade dos Irmãos ou Igreja dos Irmãos Morávios: originários do movimento hussita no final da Idade Média.
- Irmãos Hutteritas: um grupo anabatista que compartilha os bens.
- Irmãos Suíços: denominação adotado pelos anabatistas suíços e do sul da Alemanha até a separação entre amish e mennonitas em 1693.
- Irmãos Mennonitas: um movimento de renovação entre mennonitas russos na década de 1860.
- Irmãos de Schwarzenau: grupos pietistas que traçam suas origens no ministério de Alexander Mack. Também chamados de Dunkers.
- Igreja dos Irmãos (Church of the Brethren): ramo dos Dunkers com sede em Elgin, Illinois, Estados Unidos.
- River Brethren (Irmãos do Rio): grupo anabatista-pietista formada na década de 1770 entre mennonitas outros pietistas de língua alemã nas margens do rio Susquehanna, na Pennsilvânia.
- Irmãos Evangélicos Unidos: ramo originário dos River Brethren.
- Igreja dos Irmãos: também conhecidos como Casa de Oração, Irmãos Cristãos, Darbistas, Irmãos de Plymouth, Assembleia de Irmãos, dentre outros. É um movimento primitivista com origens nas ilhas britânicas na década de 1820.
Batistas
Os batistas são um ramo do cristianismo protestante que enfatiza o batismo voluntário e consciente.
Vários separatistas e puritanos ingleses de origens e tendências teológicas diversas aderiram os princípios batistas e a primeira congregação batista foi fundada pelo exilado inglês John Smyth na Holanda em 1607. Nos Estados Unidos, o pioneiro foi Roger Williams em Providence e os batistas do sétimo dia em Newport, ambos na colônia de Rhode Island.
Em 1792, a sociedade missionária batista foi fundada na Inglaterra por influência de William Carey. Em seguida, em 1814 foi fundada a sociedade missionária estrangeira batista americana, principalmente por meio de Adoniram Judson.
Na esteira do Avivamento Continental, os batistas chegaram à Alemanha pela missão de Johann Gerhard Oncken, que fundou a primeira comunidade batista em Hamburgo em 1834.
Em 1871, batistas emigrados dos Sul dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista no Brasil em Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista.
Na Índia está a maior concentração de batistas no mundo, entre os povos naga e miso, locais onde cerca de 98% da população é batista.
Os batistas em geral são congregacionalistas e não possuem um credo ou confisssão comum. Em geral aderem a uma visão zwingliana dos sacramentos (preferem o termo “ordenanças”).
Dada a diversidade dos batistas, é difícil caracterizá-los. Alguns grupos batistas são agrupados em convenções, redes, igrejas multi-campi, ou em alguns casos mais raros, em dioceses, como os batistas episcopais congoleses. Algumas vertentes aderem a confissões de fé batistas, geralmente de expressão reformada. Há batistas de tendências primitivistas, como também há batistas carismáticos ou avivados.
Batistas Primitivos
Os Batistas Primitivos são uma denominação Batista tradicionalista que surgiu nos Estados Unidos no final do século XVIII e início do século XIX.
Os Batistas Primitivos caracterizam-se por suas práticas simples de culto, que frequentemente incluem canto a cappella, oração e pregação extemporâneas. A denominação é descentralizada, com cada congregação sendo independente e auto-governada, com um grupo leigo de anciãos (elders) e diáconos. Praticam o batismo na idade do consentimento e por imersão total. No geral, suas capelas são mantidas por ofertas voluntárias, já que não possuem sociedades missionárias, funcionários em tempo integral ou pastores assalariados. Em comum, rejeitam organizações de serviço fora ou acima da igreja local.
Essas práticas eram comuns a todos os batistas até o final do século XVIII. Depois da Revolução Americana, os batistas americanos começaram a imitar outras denominações. Uma minoria tradicionalista insistiu nessas distintivas até que uma reunião na Igreja Batista de Black Rock em 28 de setembro de 1832 em Butler, Maryland, marcou a separação entre os Batistas Primitivos e outros batistas. As igrejas batistas primitivas predominam nas regiões montanhosas do sul dos Estados Unidos, principalmente nos Apalaches e Ozarks.
As crenças dos Batistas Primitivos podem variar amplamente, com alguns seguindo a teologia calvinista, enquanto outros abraçam o arminianismo ou o universalismo. Apesar dessas diferenças, eles dão grande importância às raízes históricas da tradição Batista e acreditam em manter os “velhos caminhos” e práticas de culto simples e puros dos primeiros cristãos. Eles geralmente são contrários às inovações modernas na teologia e no culto e resistiram a muitas das mudanças que ocorreram em outras denominações Batistas.
Metodismo
O metodismo é uma ramificação do cristianismo protestante surgida de um avivamento no século XVIII na Grã-Bretanha e América do Norte.
O nome “metodistas” deriva-se do estilo de vida estritamente metódico que levou à alcunha de seus primeiros membros.
Os irmãos Charles Wesley e John Wesley, junto com George Whitefield, iniciaram um movimento de reavivamento dentro da Igreja Anglicana, pregando a necessidade de conversão pessoal e de lidar com os principais problemas sociais no início da industrialização.
Organizaram gurpos que se reuniam, liam a Bíblia e oravam juntos e se autodenominavam “Clube Santo”, além de visitarem pessoas que passavam por momentos difíceis.
A Igreja Anglicana não aceitou o avivamento, então os pregadores metodistas passaram a fazer reuniões campais, em praças, nas minas e nas fábricas. Popularizam o cântico de hinos, além da a pregação e a oração espontâneas.
Somente no século XIX o Metodismo se tornou uma denominação própria. Isso foi em em decorrência da rejeição por autoridades anglicanas e pela necessidade de organizar os membros (anglicanos ou não) depois da ruputura causada pela independência dos Estados Unidos .
A teologia metodista resulta da intepretação de Wesley acerca do arminianismo e do avivamento pietista alemão. Uma minoria, sobretudo em Gales e entre seguidores de Whitefield, adere a uma forma de calvinismo.
Seus principais documentos doutrinários são o Credo dos Apóstolos e do Credo Niceno, os Artigos de Religião de John Wesley, uma revisão dos artigos anglicanos, reunidos nos livros de disciplina dos metodistas. A ênfase principal não está nas opiniões e doutrinas, mas no espírito e na conduta de vida.
As principais denominações de tradição metodista e wesleyana estão organizadas no Conselho Metodista Mundial (WMC). As principais são a Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos (recentemente dividida em Igreja Metodista Global e Conexão Metodista da Liberação), a Igreja Metodista Livre, a Igreja Metodista do Brasil, além do Movimento de Santidade, o que inclui a Igreja do Nazareno e o Exército de Salvação.