Síria

Síria é um país no Oriente Médio mencionado várias vezes na Bíblia. Situado no Levante, era um centro de comércio e intermediava as passagens para a Anatólia (e de lá, para Europa), a Mesopotâmia, a Arábia e o Egito.

Sendo uma área de ocupação sendentária mais antiga do mundo, teve vários reinos e impérios. Na Bíblia, a Síria é conhecida como Aram. O Novo Testamento menciona a Síria como o lugar adesão ao cristianismo por Saulo, em Damasco.

Egito

O Egito é um país do nordeste da África com uma das mais antigas e poderosas civilizações.

Na Bíblia, o Egito é frequentemente referenciado como um lugar de opressão e escravidão para os israelitas, bem como um local de refúgio, como foi para os sobreviventes do exílio babilônico na época de Jeremias ou mais tarde na época de Jesus. Também é retratado como um lugar de provisão e proteção de Deus, conforme demonstrado na história de José. O Egito serve de pano de fundo para eventos importantes na vida dos Patriarcas e da nação de Israel. O Novo Testamento menciona o Egito várias vezes, incluindo a fuga da família de Jesus para o Egito para escapar do massacre das crianças pelo rei Herodes.

Sião

Sião originalmente se referia a um monte perto de Jerusalém onde Davi conquistou uma fortaleza dos jebuseu. Mais tarde, o termo passou por metonímia epitomizar o Templo, Jerusalém, o Reino de Judá, o Reino restaurado e mesmo a Terra Prometida. Nesse sentido como metáfora de segurança e proteção (Sl 125) aparece “Sião Celestial” no Novo Testamento em referência à igreja (Hb 12:22), a mensagem do evangelho (1 Pe 2:6) e o lugar da habitação de Deus (Ap 14:1).

Zebulom

Em hebraico “habitação” זְבוּלֻן / זְבוּלֹן . Um dos doze filhos de Jacó e uma das tribos de Israel (Gn 30:20; Mt 4:13-15; Ap 7:8).

A localização do território de Zebulom remete à benção de Jacó. O patriarca disse que Zebulom viveria à beira-mar e se tornaria um refúgio para os navios;
fazendo limite com os termos de Sidon (Gn 49:13). Foi a terceira tribo a receber seu quinhão na divisão do terriório (Js 19:10). Ocupou a região limítrofe ao norte de Israel, tradicionalmente identificado com uma seção fértil de terra aproximadamente a nordeste da planície de Jezreel dos quais somente uma localidade foi identificada pela geografia bíblica (Belém da Galileia, Js 19:15). Segundo Flávio Josefo, o território Zebulom estaria entre o Monte Carmelo, o mar Mediterrâneo e o lago de Genesaré. Aparece sempre associada com sua tribo vizinha de Issacar.

No Cântico de Débora, Zebulom aparece portando o estilete, um instrumento de escrita, mas nesse contexto como símbolo de comando (Jz 5:14).

A tribo de Zebulom teria sido dispersada após a conquista assíria do Reino de Israel em 722 a.C., embora tenha permanecido um remanescente dos quais alguns teriam participado do renovo da páscoa promovido por Ezequias (2 Cr 30:11). Por mais que haja povos que reivindiquem especulativamente descendência da “tribo perdida” de Zebulom, o provável que a população remanscente tenha sido incorporada aos samaritanos, judeus e povos sírio-fenícios depois helenizados e arabizados.

O território de Zebulom era aludido como nos confins do território israelita. Nesse sentido, Mt 4:12-15, citando Is 9:1-2 (LXX), refere-se a Jesus realizando seu ministério nessa região, que na época era chamada de Galileia.