Acepção de pessoas refere-se ao ato de tratar indivíduos de forma diferente, com base em critérios como riqueza, status social ou aparência, em vez de julgá-los com imparcialidade e justiça. A Bíblia condena veementemente a acepção de pessoas, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Deus é apresentado como o juiz supremo que não faz acepção de pessoas (Romanos 2:11; Hebreus 6:10; Colossenses 3:25; 1 Pedro 1:17). Ele julga a todos com base em seus atos e intenções, independentemente de sua posição social ou origem étnica.
No Antigo Testamento, Deus ordena aos juízes que ajam com imparcialidade (Levítico 19:15; Deuteronômio 1:17; 16:19), sem favorecer o rico ou desprezar o pobre (Provérbios 24:23; 28:21). Tiago reforça essa exigência no Novo Testamento, condenando o favoritismo na comunidade cristã (Tiago 2:1,9).
A imparcialidade é um princípio fundamental da justiça bíblica, refletindo o caráter de Deus e sua vontade para as relações humanas.
