Diamante (יַהֲלֹם, yahalom; ἀδάμας, adamas), embora frequentemente traduzido como “diamante” em versões modernas da Bíblia, possui um significado e identificação incertos no contexto do Antigo Testamento. A palavra hebraica yahalom aparece na lista de pedras preciosas do peitoral do sumo sacerdote (Êxodo 28:18; 39:11) e na descrição do rei de Tiro (Ezequiel 28:13).
A identificação com o diamante moderno (carbono puro cristalizado) é problemática, pois o diamante era extremamente raro no antigo Oriente Próximo, e a tecnologia para lapidá-lo não era amplamente desenvolvida.
O termo grego adamas, usado na Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento) para traduzir yahalom e em outras obras da literatura grega antiga, referia-se a um material de extrema dureza, possivelmente o diamante, mas também outras pedras duras, como o coríndon ou até mesmo o aço.
Dada a incerteza, é mais provável que yahalom se referisse a outra pedra preciosa de alta dureza e valor, como um tipo de quartzo, cristal de rocha, topázio ou mesmo o já mencionado coríndon (variedade da qual fazem parte a safira e o rubi). A identificação exata permanece um ponto de debate entre estudiosos da Bíblia e da mineralogia antiga. O simbolismo associado à pedra, independentemente de sua identificação exata, permanece ligado à beleza, raridade, durabilidade e valor.
