Doutrina de que a morte leva o desaparecimento completo do ser humano. Muitos proponentes creem que a exceção seriam os salvos, os quais viveriam pela eternidade.
Foi arguido por Arnóbio, Socinianos, Edward Fudge, B. B. Warfield, E. Bullinger, Clark H. Pinnock, John Stott, John Wenham.
O aniquilacionismo, crença de que os ímpios não herdarão a vida eterna, mas cessarão de existir, encontra suporte em diversas passagens bíblicas. A ideia de que Deus é um Pai amoroso que não infligiria tormento eterno a seus filhos é central (Mateus 7:11). Apocalipse 20:9-10 descreve a destruição final dos ímpios no Lago de Fogo, cessando sua existência. O “fogo eterno” (Mateus 25:41) pode ser interpretada como um fogo consumidor que, após purificar, leva à inexistência, não a um tormento consciente perpétuo (Êxodo 3:2-5). A justiça divina se manifesta na punição pelo pecado, mas o aniquilacionismo assegura que essa punição é finita, proporcional à vida vivida (Apocalipse 20:12).
O aniquilacionismo é um posicionamento acerca do estado final, mas não sobre o estado intermediário. Há aniquilacionistas que propõe que a existência do ímpio acaba no momento da morte, outros arguem o sono da alma, outros o estado consciente da alma até o juízo e a punição eterna.
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Uma consideração sobre “Aniquilacionismo”