Documentos de Al-Yahudu

As tabuletas, tabletes, documentos ou textos de Al-Yahudu são uma coleção de cerca de 200 peças de argila dos séculos VI e V aC produzida pela comunidade exilada de judeus na Babilônia após a destruição do Primeiro Templo.

As tabuletas têm o nome do assentamento central mencionado nos documentos, Al-Yahudu (em acadiano, a cidade de Judá).

O documento mais antigo da coleção data de 572 a.C., cerca de 15 anos após a destruição do Templo, durante o reinado de Nabucodonosor II. A tabuleta mais recente data de 477 a.C, durante o reinado de Xerxes I.

Trata-se de um arquivo particular de algumas famílias judaítas contendo transações comerciais, vendas de casas, cartas, heranças. No geral, há um sentimento de buscar integração com as sociedades locais nas quatro gerações do arquivo. Apesar disso, dois nomes aparece com anseios de retorno a Sião.

A comunidade dos exilados tinha liberdade de movimento e transação, mas eram obrigados a cultivar terras e pagar tributos.

A data da transação é conforme ao monarca reinante. Em algumas tabuletas aparecem letras hebraicas ao lado de escritos cuneiformes acadianas.

Não há quase menção da vida religiosa da comunidade, mas o uso de nomes teofóricos faz supor que mantiveram aspectos da religião do Antigo Israel.

Provavelmente este acervo foi descoberto nos 1970 e circulou no mercado irregular de antiguidades até que em 2013 arqueólogos puderam examiná-las.

Uma consideração sobre “Documentos de Al-Yahudu”

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