Belial, termo hebraico que pode ser traduzido como “inútil”, “perverso” ou “sem valor”, é usado no Antigo Testamento para descrever indivíduos ímpios e ações malignas. Em Juízes 19:22, homens descritos como “filhos de Belial” tentam abusar de um levita, demonstrando sua depravação moral. Em 1 Samuel 30:22, “homens de Belial” são excluídos do despojo de guerra por sua covardia e deslealdade.
O termo “Belial” também pode ser usado como um nome próprio para uma entidade maligna, como em 2 Coríntios 6:15, onde Paulo o associa a Satanás, representando a oposição entre a luz e as trevas, o bem e o mal.
A figura de Belial evoluiu ao longo da história bíblica e da tradição judaica, passando de um termo genérico para a maldade à personificação do mal, um arquétipo do adversário de Deus e da humanidade, tal como aparece na literatura do Segundo Templo e Antiguidade Tardia como Beliar.
