Incenso, uma mistura de substâncias aromáticas queimadas para produzir uma fumaça perfumada, desempenhou um papel significativo em rituais religiosos e práticas culturais ao longo da história, incluindo no antigo Israel. A palavra hebraica para incenso, קְטֹרֶת (qetoret), e a palavra grega θυμίαμα (thymíama) carregam a ideia de fumaça perfumada ou perfume.
No Antigo Testamento, o incenso era usado no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo de Jerusalém como parte dos rituais de adoração. O incenso era queimado em um altar específico, o Altar de Incenso (Êxodo 30:1-10), e sua fumaça era considerada uma oferta a Deus, simbolizando orações e súplicas que ascendiam aos céus (Salmos 141:2). A preparação e o uso do incenso eram regulamentados com precisão, enfatizando sua importância e santidade.
O incenso também era usado em outras ocasiões, como em festas e celebrações, e em contextos domésticos para purificação e aromatização. No entanto, o uso mais significativo do incenso era nos rituais religiosos, onde sua fumaça perfumada criava uma atmosfera de reverência e adoração.
No Novo Testamento, o incenso é mencionado no livro de Apocalipse, onde simboliza as orações dos santos que sobem a Deus (Apocalipse 8:3-4). Essa imagem reforça a associação do incenso com a comunicação entre o céu e a terra.
