A Teologia do Processo concentra-se na relação dinâmica entre Deus e o mundo, em vez de atributos estáticos de Deus.
No teísmo do processo Deus está em um processo contínuo de auto-revelação através das interações entre Deus e o mundo. Na Teologia do Processo, Deus é visto como intimamente envolvido no mundo e sensível às necessidades e ações dos seres humanos e de todos os outros seres.
A Teologia do Processo foi desenvolvida por filósofos e teólogos no início do século XX, como Alfred North Whitehead e Charles Hartshorne. Esses filósofos tornaram-se à teologia e buscaram fornecer uma compreensão mais dinâmica e contemporânea de Deus que pudesse abordar os desafios e complexidades da modernidade. Houve influências das obras de filósofos como Immanuel Kant e Henri Bergson, além de informações oriundas da física, biologia e outras ciências naturais.
Em contraste com o teísmo clássico, que enfatiza os atributos de Deus como inalteráveis e atemporais, a Teologia do Processo vê Deus como evoluindo e se adaptando à resposta do mundo em constante mudança.
Mais discutida entre círculos filosóficos que teológicos, teve como expoentes posteriores Daniel Day Williams, John B. Cobb e Eugene H. Peters. As concepções teístas neoclássicas, teísmo finito e o teísmo aberto tiveram algumas influências da teologia do processo.
BIBLIOGRAFIA
Alves, Leonardo Marcondes. “O Deus pós-moderno“. Ensaios e Notas, 2010. https://ensaiosenotas.com/2010/12/03/o-deus-pos-moderno/

Uma consideração sobre “Teologia do Processo”