Em hebraico קהלת, qohelet, “da assembleia, da congregação”, implicitamente, “o pregador”), este livro discorre sobre as futilidades da vida e as contrapõem ao aproveitamento das coisas permitidas por Deus. Um livro sapiencial do Antigo Testamento que é parte dos Ketuvim (Escritos ou Hagiógrafa) no cânone hebraico.
O livro enfoca na busca de uma vida significativa. Contesta o consenso de que os justos se sairão bem, os ímpios se sairão mal, pois observa que muito das vezes acontece o contrário. Conclui de que, com a morte todas as conquistas da vida são eliminadas. Diante de um futuro incerto, recomenda desfrutar o bem da vida como uma dádiva divina.
Algumas leituras veem em Eclesiastes um profundo pessimismo e ceticismo. Outros, porém, consideram a obra focada na serenidade diante das vicissitudes incompreensíveis da vida.
É frequentemente confudido com o apócrifo ou deuterocanônico Eclesiástico, ou a sabedoria de Jesus Filho de Siraque.
Uma consideração sobre “Eclesiastes”