Uma tendência teológica luterana que considera que Deus foi primordialmente revelado em sua fraqueza, derrota na cruz e impotência, ao invés de se revelar em sua glória e poder.
Chamada em latim Theologia Crucis, alemão Kreuzestheologie e estaurologia, foi um aspecto da teologia de Martinho Lutero fundada no agostinianismo que ganhou um renovado interesse — não sem polêmicas — no final do século XX.
Por contrastar-se com a “teologia da glória” — aquela fundamentada em atributos divinos de poder, majestade e soberania — a teologia da cruz enfatiza as ações de humilhação divina compartilhadas pela humanidade.