Benjamin Hardin Irwin

Benjamin Hardin Irwin (1854–1913) foi um pioneiro no movimento de Santidade americano do final do século XIX e início do século XX.

Nascido em 1854 em uma cabana perto de Mercer, Missouri, tornou-se advogado. Membro dos batistas primitivos, assumiu o ministério ordenado após uma conversão em 1879. Em 1891 que Irwin experimentou o que chamou de “inteira santificação” e abraçou as crenças de santidade, influenciado pelos ensinamentos de John Wesley e John William Fletcher.

Em 1895, Irwin passou por uma experiência transformadora que chamou de “batismo com o Espírito Santo e fogo”. Este encontro levou-o a pregar fervorosamente sobre o que considerava uma “terceira bênção”, enfatizando uma experiência espiritual mais profunda, além da santificação. Apesar da aceitação inicial entre os adeptos da Santidade, os seus ensinamentos enfrentaram oposição significativa e foram rotulados como heréticos por alguns dentro do movimento.

Irwin fundou a Associação de Santidade Batizada pelo Fogo de Iowa em 1895, que mais tarde evoluiu para uma denominação com igrejas nos Estados Unidos e Canadá. A sua liderança, no entanto, foi marcada por falhas pessoais. Vivia uma vida dupla quando foi preso bêbado e noticiado em primeira página de jornal por comportamento desordeiro. Depois de uma confissão pública de “pecado aberto e grosseiro” em 1900, que causou uma reviravolta dentro da organização, retirou-se para uma vida privada.

Nos anos posteriores, a vida de Irwin deu voltas turbulentas, incluindo vários casamentos e um retorno à prática jurídica. Continuou a pregar e a envolver-se com comunidades religiosas até à sua morte em 1913. Esteve na Rua Azusa em 1906, participou de cultos em Salem, Oregon sob Florence Crawford, onde falou em línguas. Encontrou-se com Charles Parham. Voltou a ser pregador dos batistas primitivos até sua morte.

A vida e os ensinamentos de Benjamin Hardin Irwin continuam a provocar discussão e debate, influenciando o cenário evangélico americano.

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