John McLeod Campbell (1800-1872) foi um ministro e teólogo reformado escocês.
Considerado como ponto alto da teologia britânica durante o século XIX. Campbell foi influenciado pela patrística, as confissões e catecismos reformados históricos, a obra de John Calvin, o comentário de Martin Lutero sobre Gálatas e as obras de Jonathan Edwards. Campbell pregava a expiação universal, o que o levou a ser acusado de heresia e removido do ministério em 1830 por não concordar com a visão da Confissão de Westminster sobre a expiação limitada.
Em 1856, Campbell publicou On the Nature of the Atonement (A Natureza da Expiação), que procurava entender a expiação à luz da Encarnação e via a vida, obra e morte de Jesus Cristo como um todo indivisível. Campbell afirmava que a mente divina em Cristo é a mente de uma filiação obediente perfeita para com Deus e de uma irmandade perfeita para com os homens. Através da Encarnação, Cristo viveu vicariamente no lugar da humanidade e em seu lugar, tornando-se um sacrifício perfeito e completo que reconcilia a humanidade com Deus. Jesus se apresenta em nosso lugar, mas não recebe a pena por nós, porém confessa perfeitamente nossos pecados.
Alguns críticos argumentam que sua posição não era autoconsistente em relação ao elemento penal e expiatório no sofrimento de Cristo, mas a maioria reconhece a influência e o valor de sua teologia na mudança do paradigma predominante da teoria da expiação.
BIBLIOGRAFIA
On the Nature of the Atonement, 1856