A doutrina do fechamento da porta da graça é a crença que em dado momento escatológico a salvação não mais estaria disponível à humanidade, pois a “porta da graça” se fechará.
A origem de tal crença surgiu durante o movimento milerita entre 1844 e 1854, embora não fosse defendida pelo próprio William Miller. Depois que Jesus não voltou em 22 de outubro de 1844, a doutrina propunha que quem não tivesse aceitado a mensagem de William Miller estaria perdido, pois a porta para a misericórdia e a graça havia se fechado. Essa teologia foi aceita por grupos que se designavam “Sabbath and Shut Door Adventists” (Adventistas sabáticos e da porta fechada) e, reinterpretado, passou-se a diversas denominação de cariz adventista. Uma variante ocorre entre o Movimento dos Estudantes da Bíblia (dentre eles, as Testemunhas de Jeová) de que a geração que viu os acontecimentos de 1914 estaria viva quando do retorno de Cristo.
Apesar de não ter bases bíblicas, textos-provas foram usados para justificar tal crença, tais como Mateus 25:10; Apocalipse 3:7-8.

Uma consideração sobre “Fechamento da porta da graça”