O homoeanismo, também chamado de homoiousianismo, foi uma posição teológica dos primeiros séculos do cristianismo, surgida nos debates sobre a Trindade e a cristologia. Derivado do grego homoiousios (“de substância semelhante”), afirmava que o Filho (Jesus Cristo) era de substância semelhante ao Pai, mas não da mesma substância (homoousios), como declarado pelo Credo Niceno.
Embora reconhecesse a divindade de Cristo, o homoeanismo rejeitava a igualdade substancial entre Pai e Filho, enfatizando a semelhança em essência sem identidade plena. Essa posição teve destaque durante a controvérsia ariana, mas foi considerada heterodoxa após o Concílio de Niceia (325), que estabeleceu o homoousianismo como doutrina oficial.
O homoeanismo teve curta influência, sendo dominante por cerca de 20 anos. Durante esse período, imperadores buscaram usar concílios e credos, como os de Sirmium e Ariminum/Selêucia, para promover unidade religiosa entre igreja e estado.
