Apostasia

Apostasia, do grego ἀφίστημι, deserção, abandono, rebelião. No contexto bíblico refere-se ao abandono da fé.

Aparece como ato de infidelidade de Israel a Deus (Jr 2:19;Jr 5:6;Js 22:22;2Cr 33:19) ou abandono da fé cristã (Hb 6:6). Em Atos 21:21, a raiz grega da palavra “apostasia” aparece no suposto abandono Moisés por Paulo. O termo em 2 Tessalonicenses 2:3 geralmente é interpretado como um corrupção generalizada entre crentes antes do fim.

Na epístola de Judas há um elenco de características dos apóstatas. Um apóstata é ímpio, dissoluto e negador de Criso (v4), rejeita o domínio e autoridade divinas (v8), sem temor, carregado pela situação, infrutífero (v12), impetuoso e errante (v13), comete obras e palavras de impiedade (v15), murmurador, queixoso, imoral, arrogante, admirador por interesse (v16), escarnecedor (v18)  faccioso e seguidor de seus impulsos (v19).

Arianismo

Doutrina que declara que o Filho foi criado pelo Pai, sendo subordinado. E que o Espírito Santo do Filho, sendo seu atributo, mas não possuíndo pessoalidade. Cada manifestação da Trindade seria de um substância diferente. Este movimento surgiu em Alexandria, Egito, no século IV d.C., foi condenado como heresia nos concílios de Niceia e Constantinopla, sobreviveu como uma denominação independente entre povos germânicos até o século VII d.C. O bispo ariano Ulfilas (c.311-c.380) fez uma das mais antigas traduções compreendendo o Novo Testamento e partes do Antigo Testamento para língua gótica, servindo de importante testemunho para a crítica textual bíblica.