O Arnom, importante rio no cenário bíblico, corta a região a leste do Mar Morto, desaguando em suas águas. No Antigo Testamento, o Arnom é frequentemente mencionado como a fronteira natural entre os territórios de Moabe e Amom, e posteriormente, entre Moabe e a tribo israelita de Rúben (Deuteronômio 2:24).
A importância estratégica do Arnom se deve à sua localização em uma região árida, onde a água era essencial para a sobrevivência e a agricultura. O controle do rio e de seus vales férteis era crucial para os povos da região, o que levou a diversos conflitos e disputas territoriais ao longo da história.
O Arnom é mencionado em diversos episódios bíblicos, como na conquista da Transjordânia pelos israelitas sob a liderança de Moisés (Números 21:13-15) e nas guerras entre Israel e Moabe (Juízes 11:18; 2 Reis 10:33). O profeta Isaías (16:2) também o cita em suas lamentações sobre a destruição de Moabe. O profeta menciona os “vaus de Arnom” como um local de perigo e fragilidade, comparando as “filhas de Moabe” a pássaros vagueantes, expulsos do ninho. (Números 21:13-15; Deuteronômio 2:24, 36; Juízes 11:18; Isaías 16:2)
