Declaração de Barmen

A Declaração de Barmen, redigida em 1934, foi um manifesto teológico de resistência ao nazismo, elaborado por cristãos alemães, liderados por Karl Barth, que se opunham à ideologia do “cristianismo alemão”. Essa declaração reafirmava a soberania de Cristo sobre a Igreja e rejeitava qualquer tentativa de subordinação ao Estado ou ideologia política.

O documento condenava a interferência do regime nazista nos assuntos da igreja, a manipulação da teologia para fins políticos e a perseguição aos judeus. A Declaração de Barmen enfatizava que a Igreja deve sua lealdade somente a Jesus Cristo e que sua missão é proclamar o Evangelho, independentemente das pressões do governo.

A Declaração de Barmen inspirou a formação da Igreja Confessante, um movimento de resistência dentro da Igreja Protestante Alemã, que se opôs ativamente ao nazismo. Esse documento histórico continua sendo uma referência para a reflexão teológica sobre a relação entre Igreja e Estado, e um testemunho da importância da fidelidade a Cristo em tempos de perseguição e opressão.

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