Dirk Philips (1504-1568) foi um líder anabatista na Holanda e norte da Alemanha.
Philipsera um associado de Menno Simons e escreveu vários tratados sobre questões de fé. Ele morreu um morte natural perto de Emden.
Dirk Philips (1504-1568) foi um líder anabatista na Holanda e norte da Alemanha.
Philipsera um associado de Menno Simons e escreveu vários tratados sobre questões de fé. Ele morreu um morte natural perto de Emden.
Johannes Campanus (c. 1500-1575), humanista e reformador.
Humanista influenciado por Erasmo, tornou-se um simpatizante de Lutero. Embora não fosse um anabatista, argumentava que a fé deveria preceder o batismo.
Bernhard Rothmann (c.1495 – c.1535) pioneiro anabatista no norte da Alemanha. Defendia que os anabatistas foram escolhidos por Deus para realizar seu julgamento sobre os ímpios.
Pilgram Marpeck (morte em 1556) foi um teólogo e líder anabatista do sul da Alemanha.
Sua obra teológica maior foi a Verantwortung (Apologia ou Defesa). Explica o batismo e a santa ceia.
Um escritor influente em sua época, mas esquecido mesmo entre os anabatistas posteriores, recebeu um renovado interesse no século XX como um expoente do pensamento teológico da Reforma anabatista. Stephen Boyd resume sua avaliação:
Pesquisas recentes se concentraram na importância e implicações da encarnação para a cristologia, soteriologia (salvação), eclesiologia, ética, teologia sacramental (comunhão) e hermenêutica de Marpeck. (…) Em seus argumentos com Schwenckfeld, Entfelder e Bünderlin, Marpeck afirmou a divindade de Cristo, mas enfatizou a humanidade física e histórica de Cristo. O “Espírito irrestrito”, derramado na morte de Cristo, reuniu aqueles que voluntariamente o receberam no “corpo não glorificado” de Cristo na terra, que esperava a união com seu “corpo glorificado” no céu. A recepção do Espírito, justificação, que é selada pelo batismo, a “aliança da boa consciência” (Sebastian Franck, Bernhard Rothmann, Schiemer e Schlaffer), reordena progressivamente a vida (Schwenckfeld, Theologie Deutsch), afeta a santificação e leva à um compromisso com a justiça, não apenas internamente perante Deus, mas também externamente perante a humanidade. Por causa da natureza irrestrita do Espírito de Cristo, Marpeck criticou a busca dessa justiça por meio da espada civil (por exemplo, seus argumentos contra teólogos protestantes e católicos) ou legalismo coercitivo (por exemplo, sua objeção a essas tendências entre os huteritas e irmãos suíços). Devido ao caráter decisivo da encarnação, ele insiste que a Antiga e a Nova Aliança devem ser distinguidas (Schwenckfeld) e que a Bíblia é compreendida adequadamente apenas no contexto de e por toda a comunidade de crentes. — Stephen B. Boyd
BIBLIOGRAFIA
Boyd, Stephen B. Pilgram Marpeck: His life and social theology. Duke University Press, 1992.
Marbeck, Pilgram, and William Klassen. “The Writings of Pilgram Marpeck.” Classics of the radical reformation 2 (1978).
Loserth, Johann, John C. Wenger, Harold S. Bender and Stephen B. Boyd. “Marpeck, Pilgram (d. 1556).” Global Anabaptist Mennonite Encyclopedia Online. 1987. Web. 1 Sep 2022. https://gameo.org/index.php?title=Marpeck,_Pilgram_(d._1556)&oldid=166258.
Jörg Maler (Jörg Rothenfelder) (datas desconhecidas). Foi um anabatista suíço do século XVI.
Esteve por um tempo associado a Pilgram Marpeck como o copista do “Kunstbuch” que preservou muito dos escritos de Marpeck.