Ouro

O ouro (זהב, zahav; χρυσός, chrysós), um metal precioso de cor amarela brilhante, é mencionado extensivamente na Bíblia, desde o Gênesis até o Apocalipse. Valorizado por sua beleza, raridade e maleabilidade, o ouro desempenhava múltiplos papéis nas culturas do antigo Oriente Próximo e no mundo bíblico. Era utilizado na fabricação de ornamentos, joias, objetos de culto, utensílios reais e como moeda de troca. No contexto religioso, o ouro simbolizava a divindade, a realeza, a pureza e a glória celestial.

No Antigo Testamento, o ouro é associado à riqueza e ao poder, como nas descrições do Templo de Salomão, adornado com grandes quantidades do metal. Também era empregado na confecção de objetos sagrados, como o propiciatório da Arca da Aliança e os utensílios do Tabernáculo. No Novo Testamento, o ouro é um dos presentes oferecidos pelos magos ao menino Jesus, simbolizando sua realeza. Em Apocalipse, a Nova Jerusalém é descrita como uma cidade de ouro puro, representando a glória e a perfeição do reino de Deus.

Queneus

O termo em hebraico significa “ferreiro” e pode ter sido aplicado tanto a ferreiros em geral, grupos itinerantes de metalúrgicos ou a um grupo étnico específico da terra de Canaã (Gn 15:19).

Algumas famílias de queneus acompanharam os israelitas às planícies de Moabe (Jz 1:16). O sogro de Moisés, Jetro, é identificado em (Jz 1:16; 4:11) como um queneu. A região sul do Levante era caracterizada pela exploração e fundição de metais. Jael, que matou Sísera, pertencia aos queneus (Jz 4:11; Jz 17-22: 11; Jz 5: 24-27).

Saul distinguiu os queneus dos amalequitas para poupá-los (1Sm 15:6). Davi, enquanto morava em Ziclague, enviou presentes com despojos a algumas das “cidades dos queneus” no sul de Judá (1Sm 30:29).

Os recabitas que moravam em tendas (Jr 35) eram queneus (1Cr 2:55).

Talvez fossem relacionados com os quenezeus.