O ouro (זהב, zahav; χρυσός, chrysós), um metal precioso de cor amarela brilhante, é mencionado extensivamente na Bíblia, desde o Gênesis até o Apocalipse. Valorizado por sua beleza, raridade e maleabilidade, o ouro desempenhava múltiplos papéis nas culturas do antigo Oriente Próximo e no mundo bíblico. Era utilizado na fabricação de ornamentos, joias, objetos de culto, utensílios reais e como moeda de troca. No contexto religioso, o ouro simbolizava a divindade, a realeza, a pureza e a glória celestial.
No Antigo Testamento, o ouro é associado à riqueza e ao poder, como nas descrições do Templo de Salomão, adornado com grandes quantidades do metal. Também era empregado na confecção de objetos sagrados, como o propiciatório da Arca da Aliança e os utensílios do Tabernáculo. No Novo Testamento, o ouro é um dos presentes oferecidos pelos magos ao menino Jesus, simbolizando sua realeza. Em Apocalipse, a Nova Jerusalém é descrita como uma cidade de ouro puro, representando a glória e a perfeição do reino de Deus.
