No Novo Testamento Igreja é a tradução da palavra grega ecclesia, que é sinônimo do hebraico qahal do Antigo Testamento. Ambas as palavras significando simplesmente um ajuntamento de pessoas ou uma assembleia.
Apartir de Atos, “igreja” pode se referir à totalidade dos remidos em Cristo na terra como também a qualquer congregação individual (a igreja de Corinto, a igreja de Antioquia, a igreja em Roma, etc). Coletivamente, aparece na forma plural de “igrejas” no Novo Testamento.
As quatro menções do termo “igreja” no evangelho de Mateus 16 e 18 seria anacronística. No entanto, podem ser entendidas como uma atualização do termo para o tempo das audiências originais do evangelho quando já havia igrejas como instituição ou, outra leitura possível, é que simplesmente corresponde ao conceito de qahal, o ajuntamento de todos os povos de Deus.
Dentre as várias palavras gregas para diversos tipos de reunião, o Novo Testamento usa ekklesia. Era a reunião convocada e revestida de poder deliberativo. Em contraste com outros tipos de reunião (gerousia, conselho de anciãos; synedrion, congresso de líderes; archon e aeropago, concílio de notáveis), a ekklesia era aberta a uma membresia ampla e com iguais direitos e deveres, constituíndo a base da democracia ateniense.
O uso do termo Igreja para o local ou edifício de culto, bem como para referir-se às redes distintas de igrejas locais com similar ordem e identidade institucional (denominação) é inexistente no Novo Testamento.