J. Rodman Williams (1918-2008) foi um teólogo e professor americano que desempenhou um papel significativo nos movimentos pentecostal e carismático.
Nascido na Carolina do Norte, fez graduação no Davidson College, além de formação teológica no Union Theological Seminary na Virgínia e um PhD em filosofia da religião e ética no Union Theological Seminary em Nova York. Serviu como capelão no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e foi ordenado na Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos em 1943.
Williams atuou como professor de teologia em várias instituições, incluindo Austin Presbyterian Theological Seminary e Regent University, onde foi o primeiro presidente do Departamento de Teologia da Renovação. Ele foi um autor e estudioso prolífico, escrevendo sobre uma variedade de tópicos relacionados à teologia, espiritualidade e aos movimentos pentecostais/carismáticos.
O pensamento teológico de Williams enfatizou a centralidade da experiência religiosa pessoal e a importância do Espírito Santo na vida cristã. Ele acreditava na realidade dos dons espirituais como profecia, cura e falar em línguas, e argumentava que estes estavam disponíveis a todos os crentes por meio do batismo no Espírito Santo.
A doutrina do batismo no Espírito Santo de Williams sustentava que essa experiência era distinta da conversão e envolvia um encontro mais profundo com a presença e o poder de Deus. Ele acreditava que essa experiência estava disponível para todos os crentes e muitas vezes era acompanhada por manifestações do Espírito Santo, como falar em línguas.
Em sua doutrina da expiação, Williams enfatizou a importância da morte de Cristo na cruz como sacrifício pelo pecado. Ele rejeitou a ideia de que Deus exigia um pagamento pelo pecado, mas argumentou que a morte de Cristo foi uma demonstração do amor e da solidariedade de Deus com a humanidade diante do pecado e do sofrimento. Williams acreditava que por meio da fé em Cristo, os crentes poderiam experimentar o perdão e a reconciliação com Deus.