Midot

Midot, plural do hebraico midah, medidas, normas, são perfeições divinas ou os atributos bíblicos (isto é, inferidos nos textos bíblicos, não a partir da teologia natural ou da filosofia) que revelam o caráter de Deus.

Tradicionalmente, são contados como treze. Em comum salientam vários aspectos da graça: Deus é misericordioso; piedoso; tardio em irar-se; grande em beneficência; veraz; cheio em beneficência; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; sem leniência com o culpado e com a iniquidade. O conjunto também é chamado de 13 atributos da misericórdia.

Esse conjunto de perfeições é um texto recorrente no Antigo Testamento. Aparecem em Êx 34:6–7; Nm 14:18; Jl 2:13; Jn 4:2; Mq 7:18; Na 1:3; Sl 86:15; 103:8; 145:8; Ne 9:17. Esses versos são os mais aludidos internamente na própria Bíblia.

Teologicamente, essas perfeições são vistas em conjunto, como um mosaico, para revelar o caráter de Deus. Não ocorrem isoladamente uma das outras.

VEJA TAMBÉM

Teologia dos atributos

Teologia dos atributos

A teologia dos atributos explora a a comprensão humana da natureza e as características de Deus. Pressupondo que algum aspecto do caráter de Deus seja cognoscível, a teologia dos atributos pode ser abordada a priori (com base na teologia natural e na razão) ou a posteriori (com base na revelação divina). Várias tradições teológicas empregam conceitos como essências, energias, perfeições, características, modos, nomes e adjetivos, frequentemente com conotações semelhantes a “atributos”.

DIFERENTE ABORDAGENS

No judaísmo do Segundo Templo surgiram personificações dos atributos divinos. Agentes divinos como a Sabedoria ou a Palavra aparecem para explicar a atuação de Deus na criação Sabedoria e Palavra atuam como agentes criadores (Sb 9:1-4; 18:14-16). Essa tendência iria continuar na via mística do judaísmo, sobretudo na cabala medieval.

Outra abordagem no judaísmo é a das midot ou atributos de Deus na reflexão rabínica para descrever do caráter e a natureza de Deus. As midots são derivadas a posteriori de Êxodo 34:6-7. Algumas das midot mais comumente reconhecidas incluem: chesed (bondade amorosa), rachamim (piedade), emet (verdade), tzuriyyot (força) e din (justiça). Essas midot facilitam compreender e se relacionar com Deus, orientando o comportamento ético e moral. Embora o conceito de midot seja central para a teologia judaica, liturgia, oração e misticismo, há também uma tradição, particularmente desde Maimônides, de resistir a tentativas de definir definitivamente os atributos de Deus.

Esses predicados não pretendem esgotar a essência divina; servem para regular a vida de Israel, que deve “imitar os caminhos do Senhor”. Maimônides (1135-1204) radicaliza a cautela: afirmamos apenas o que Deus faz, jamais o que ele é; atributos essenciais positivos conduzem ao antropomorfismo (Guia I 52-60). Maimônides argumentou que os atributos divinos positivos não podem expressar a essência de Deus, mas sim descrever suas ações. Acreditava que tentar definir os atributos de Deus a priori através do racionalismo ou da teologia natural levaria ao antropomorfismo e à idolatria.

A corrente mística, sobretudo a cabala, recupera então hipóstases (Sefirot) que funcionam como energias mediadoras entre o Ein Sof (incompreensível) e o mundo.

A via apofática, também conhecida como “caminho da negação”, é uma tradição da teologia cristã que busca entender Deus examinando o que Deus não é, em vez do que Deus é. A via negativa não nega Deus ou suas perfeições, mas reconhece a limitação do conhecimento humano. Essa abordagem enfatiza a inefabilidade e a transcendência de Deus, sugerindo que Deus está além da compreensão e da linguagem humana. Esta abordagem refere-se a Deus exclusivamente por meio de atributos negativos, pois os atributos positivos aplicados aos seres humanos ou concebidos pela linguagem humana não podem descrever Deus adequadamente. Ao negar todos os atributos e conceitos que limitariam ou definiriam Deus, a via apofática busca transmitir um sentido do mistério e majestade do divino. Dessa forma, Deus é compreendido não por meio de afirmações positivas, mas por meio de um processo de negação e abandono de noções preconcebidas.

Os teólogos mais conhecidos que seguiram a via apofática incluem Dionísio, o Areopagita, Gregório de Nissa, Máximo, o Confessor, e no ocidente João da Cruz. Dionísio, o Areopagita (séc. V), sistematiza a “via negativa”: Deus é conhecido pela negação de toda limitação, culminando na “super-essência” que transcende afirmação e negação. Gregório de Nissa, Máximo, o Confessor e, mais tarde, João da Cruz repetem o gesto: linguagem positiva prepara o espírito, mas só o “desconhecimento” (agnōsia) introduz à contemplação. A apofase, porém, não exclui a katáfase; antes, a presupõe e a transcende.

Esses místicos e teólogos enfatizaram o conceito de “desconhecimento” e os limites da linguagem e compreensão humana quando se trata de compreender o divino. Seus escritos e ensinamentos ajudaram a estabelecer a via apofática como uma tradição central dentro da ortodoxia oriental e vertentes místicas do cristianismo ocidental. Esses pensadores continuam a ser amplamente lidos e estudados por suas percepções sobre a natureza de Deus e a relação entre o humano e o divino.

Na teologia da ortodoxia oriental, a distinção de Gregório Palamas (1296-1359) entre as essências e as energias de Deus é um conceito fundamental para compreender a Deus e a relação divino-humana. A essência de Deus se refere ao seu ser intrínseco e imutável, que é incompreensível e incomunicável. As energias de Deus, no entanto, são as expressões ou manifestações de sua essência que podem ser experimentadas pela humanidade. Essa distinção equilibra a transcendência e a imanência de Deus, afirmando que, embora não possamos conhecer Deus em sua essência, podemos experimentá-lo através de suas energias. Este conceito está intimamente ligado à doutrina da theosis (deificação), que ensina que os seres humanos podem participar da vida divina através da união com as energias de Deus. Enquanto a essência inacessível de Deus manifesta-se em “energias” criativas e deíficas; estas são verdadeiramente Deus, sem confundir-se com a essência. A distinção salvaguarda transcendência e abre espaço para a theosis: o crente participa das energias, não da essência (Capita 150 I 22).

Durante o período abássida (750-1258 EC), os filósofos muçulmanos desenvolveram uma teologia sofisticada dos atributos de Deus a partir da fusão da dialética aristotélica siríaca com a teologia islâmica (kalam e tasuf). Embora o Alcorão proíba definir Deus de uma forma que crie um ídolo conceitual, a interação com várias tradições religiosas (judaísmo, cristianismo, budismo, hinduísmo) levou os teólogos muçulmanos a buscar clareza sobre a essência de Deus (dhāt) e os atributos (sifāt). Três escolas principais surgiram:

  1. Hanbali: embora conhecida pelo literalismo, afirmou os atributos mencionados no Alcorão e na Sunnah, mas com a qualificação crucial de “bila kayf” (sem perguntar como) – afirmando os atributos sem especificar sua modalidade, mantendo tanto a transcendência de Deus (tanzih) quanto a realidade dos atributos descritos. Considerando que linguagem humana seria capaz de descrever os atributos divinos, não problematiza seus significados. A partir do tratamento desses atributos como axiomas, surgem postulados e corolários teológicos utilzando recursos da lógica.
  2. Mutazila: há uma diferença irremediável entre o Criador e a criação, portanto, não há palavras ou conceitos para comparar Deus para estabelecer seus atributos. Enfatizando a unidade absoluta de Deus (tawhid), argumentou que atributos distintos da essência de Deus comprometeriam essa unidade. Eles interpretaram descrições antropomórficas metaforicamente ou alegoricamente, usando a razão para interpretar as escrituras. Contudo, essa vertente tenta descrever Deus com “modos”, categorias entre algo existente e não existe ou por negações (via apofática).
  3. Asharia: Deus é inescrutável (com para os mutazila), mas expressou seus efeitos em linguagem humana aproximável da realidade (como os hanbali). Buscou um meio-termo, afirmando a realidade dos atributos mencionados na revelação, mas sustentando que eles não são idênticos à essência de Deus nem inteiramente separados dela. Eles distinguiram entre sifat (atributos, descritos como adjetivos como “conhecedor”) e asma’ (nomes, descritos como substantivos como “o Conhecedor”). Os atributos divinos seriam somente adjetivos (particípios ativos) como “sapiente”, “potente” e  “vivente” enquanto os nomes seriam substantivos “sábio”, “poderoso” e “vivo”.

Com a tradução na Espanha das obras de Avicena, Averróis, Avicebron, Al-Farabi e outros para o latim, essa questão entrou na teologia escolástica. Os defensores do método catafático (descrever Deus com afirmações) ganhou força. Além disso, dentro do campo catafático, havia outras divisões entre realistas e nominalistas. E as três escolas islâmicas ganharam correspondentes no cristianismo.

Com base na vertente asharita veio a teologia ontológica de Anselmo, bem como a discussão dos atributos em relação estrutural entre si. Aselmo, contra a abordagem apofática, tratou Deus seria um Ser (ontos, entis); portanto, compreensível pelas categorias da filosofia. A partir disso, surge na teologia ocidental uma discussão sobre o elenco e classificação de atributos, bem como a inter-relação lógica entre eles.

Os escolásticos, particularmente Tomás de Aquino (1225-1274), incorporaram elementos dessa teologia em suas próprias reflexões sobre os atributos de Deus. Aquino, embora interagindo com filósofos islâmicos, também os criticou, desenvolvendo sua própria abordagem complexa dos atributos divinos, incorporando analogia, negação e eminência. Tomás de Aquino sistematizou os atributos incommunicabilia (infinitude, imutabilidade) e communicabilia (inteligência, vontade, amor) seriam predicados análogos, ditos de Deus por eminência e negação (ST I q. 13 a. 2-3).

Após a Reforma, o escolasticismo protestante, tanto entre os luteranos quanto entre os reformados, baseou-se em uma teologia dos atributos. Em fusão com a racionalidade da era moderna que nascia, os atributos foram discutidos em termos atomísticos e unívocos. Autores puritanos — como Stephen Charnock (1628–1680), William Perkins (1558-1602) ou da Segunda Reforma Holandesa como Gisbertus Voetius (1589-1676) — fundamentaram suas teologias nos atributos da natureza de Deus.

Por outro lado, grupos que herdaram a tradição da Devotio Moderna, como os anabatistas, radicais (como os Quakers e Schwenkfelders) e pietistas, desenvolveram uma teologia relacional. Ao invés de conhecer acerca da natureza de Deus, o conhecimento de Deus seria pela via da comunidade e do discipulado (caso dos anabatistas) ou pela luz interior (caso dos radicais como os Quakers e Schwekenfelders) ou pela transformação devocional (como os pietistas), em vez de definir sua natureza.

No século XIX houve um renovado interesse na teologia dos atributos no Alto Calvinismo. Teólogos como A.H. Strong, a Escola de Princeton, A. W. Pink, Bavinck, definiram, classificaram e discutiram os atributos de Deus em termos de uma racionalidade positivista. Pressupondo uma relação isomórfica entre linguagem e realidade, os atributos de Deus seriam compreensíveis de modo seguro. Em seguida, como em um sistema matemático, os atributos serviriam como axiomas do qual derivariam corolários e julgaria todas outras doutrinas.

A categorização dos atributos é algo importante para essa vertente. Teólogos como Henry Thiessen e Vernon Doerksen classificam os atributos em não moral e moral. Outra proposta por Augustus Hopkins Strong classifica absolutos/imanentes e relativos/transitivos. Diferente classificação faz William Shedd, Charles Hodge, Louis Berkhof e Herman Bavinck em atributos incomunicáveis e comunicáveis. Outras classificações também dicotomizam entre atributos estáticos e dinâmicos, atributos de essência e de atuação. Esses autores também divergem nas definições e classificação de cada atributo.

As abordagens inspiradas na teologia natural e no racionalismo foram vistas por suspeição por diversas correntes teológicas do século XX. Em comum, parte de uma elaboração a posteriori, quer na pessoa de Cristo, quer na filosofia da revelação do Ser, quer em termos biblicistas, essas teologias preocuparam-se menos em definir a natureza divina e mais em um conhecimento imediato.

Na teologia acadêmica, Barth acreditava que os atributos de Deus não devem ser compreendidos como uma lista de características divinas, mas sim como as formas pelas quais Deus se revelou na Bíblia. Em razão disso, Barth prefere falar das perfeições divinas. Rejeita “lista de qualidades”; fala em “perfeições vivas” que se encontram apenas na história da revelação, centrada em Cristo (KD II/1, 334-357). A onipotência, por exemplo, é a soberania do Deus que ressuscita Jesus; não é uma potência abstrata.

Aparte das perfeições divinas, Barth argumentou que os atributos de Deus não são estáticos, mas estão constantemente se desenrolando e mudando em resposta à auto-revelação de Deus no mundo. A partir da revelação de Deus em Cristo, Barth discute as perfeições de asseidade, simplicidade, imutabilidade, impassibilidade e atemporalidade de Deus. Para Barth, os atributos de Deus não eram inerentes à natureza divina, mas eram resultado da interação de Deus com a humanidade. Isso significa que os atributos de Deus dependem da relação de Deus com a humanidade e não podem ser totalmente compreendidos fora dessa relação. Ademais, as perfeições divinas não existem separadamente, mas formam um conjunto, cuja perfeição maior pode ser sumarizada no amor de Deus, uma concepção similar a Agostinho. A tradição barthiana, também conhecida como neo-ortodoxia, enfatiza a ideia de que Deus é radicalmente transcendente e além da compreensão humana, mas que Deus pode ser conhecido através da auto-revelação de Deus em Jesus Cristo.

Paul Tillich rejeitou a teologia natural que define os atributos de Deus como qualidades estáticas e isoladas, destacando, em vez disso, sua interconexão e papel na revelação divina. Para ele, esses atributos não eram meras abstrações, mas expressões da essência divina, que chamou de “base do ser”—a fonte última da realidade e o fundamento da existência. Assim, os atributos de Deus não estão dissociados dessa base, mas se manifestam de forma dinâmica. Dessa forma, traduz os atributos em “símbolos ontológicos” que apontam para o “Ser-um-Si” que fundamenta toda existência; amor, poder, justiça são polaridades que se integram na “base do ser”. Tillich identificou entre eles o amor, o poder, a justiça, a misericórdia e a sabedoria, enfatizando sua interdependência e reforço mútuo em uma relação viva e ativa.

As discussões filosóficas contemporâneas continuam a explorar a coerência interna dos atributos divinos (por exemplo, a compatibilidade da onibenevolência e onipotência) e sua compatibilidade com outras realidades ontológicas, como a existência do mal, a liberdade humana e as leis da natureza.

Um movimento contemporâneo significativo, o Teísmo Aberto, desafia diretamente as compreensões dominantes da onisciência (particularmente a presciência de Deus das ações livres) e da imutabilidade. Particularmente, o Teísmo Aberto (Pinnock, Boyd, Hasker) questiona a onisciência futura e a imutabilidade absoluta, arguindo que tais predicados, lidos literalmente, tornariam incoerente a liberdade humana.

Ainda em uma abordagem a posteriori, os oentecostais entendem as atributos de Deus através da lente de Jesus Cristo como Salvador, Batizador com o Espírito Santo, Aquele que Cura e Rei Vindouro. Como parte do evangelho pleno, acreditam que o ministério terreno de Jesus foi uma revelação completa do caráter e atributos de Deus, como compaixão, poder, sabedoria e justiça. Assim, Jesus é visto como o Salvador divino através de sua morte e ressurreição, o Batizador mediante o Espírito Santo, Aquele que cura através de seus milagres e o Rei Vindouro cumprindo sua promessa de um reino futuro. Pentecostais acreditam que através do Espírito Santo, os efeitos desses atributos estão disponíveis para os crentes, capacitando-os a refletir o caráter de Deus e a participar de sua obra redentora contínua no mundo. A teoria, porém, permanece narrativa: o fiel experimenta “poder” antes de defini-lo.

Filósofos analíticos examinam a compatibilidade entre onibenevolência, onipotência e a existência do mal; teólogos pós-liberais recuperam a apofase para evitar o “ídolo conceitual”. A tendência geral é subordinar a lista de predicados à economia trinitária: o que podemos dizer de Deus é sempre função do que o Pai, pelo Espírito, realiza no Filho encarnado.

BIBLIOGRAFIA

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APÊNDICE: ATRIBUTOS DE DEUS SEGUNDO ABORDAGENS DA TEOLOGIA NATURAL OU ATRIBUTOS A PRIORI

  • Amor
  • Asseidade
  • Autoexistência
  • Autosuficência
  • Bondade
  • Criador
  • Doador da vida
  • Espírito
  • Eternidade (Sempiternidade)
  • Fidelidade
  • Graça
  • Imanência
  • Imaterialidade
  • Impassibilidade
  • Impecabilidade
  • Imutabilidade
  • Incompreensibilidade
  • Incorporalidade
  • Inefabilidade
  • Infinidade
  • Ira
  • Justo
  • Misericórdia
  • Missão
  • Mistério
  • Onibenevolência
  • Onipotência
  • Onipresença
  • Onisciência
  • Paciente
  • Perfeição
  • Pessoalidade
  • Providência
  • Sabedoria
  • Santidade
  • Simplicidade
  • Soberania
  • Sustentador
  • Transcendência
  • Triunidade (Trindade)
  • Unidade
  • Veracidade
  • Zeloso