John McTernan

John Blake McTernan (1920–1975) foi ministro e missionário pentecostal americano na Itália.

Originário de Newbern, Tenneesee, estabeleceu-se em Los Angeles, onde participou da Assembleia Cristã e casou-se com Grace Angelica Lo Monico (1922-2022). Estudou no L.I.F.E College, instituição ligada à Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular e tornou-se executivo, participando das reuniões de Demos Shakarian.

O casal partiu em missão para Itália depois da 2a Guerra como missionários. Em 1958 decidiu fundar uma congregação independente, a Chiesa Evangelica Internationzale em Roma. McTernan considerava as normas de conduta e práticas cultuais das igrejas pentecostais italianas um entreve à evangelização. Assim, abandonou o assento separado, o véu das mulheres, a proibição de comer panetone ou a colomba pascal nas datas correlatas, dentre outras coisas

Entre 1972 e 1975, junto com Rodman Williams, David DuPlessis, Arnold Bittlinger e Vinson Synan McTernan participou de debates teológicos com representantes católicos romanos. Alguns dos participantes católicos foram Louis Bouyer, Balthasar Fischer, Killin McDonnel e Heribert Muhlen.

McTernan tornou-se associado a John Levin Meares (n. 1920), o pastor do Evangel Temple, uma igreja pentecostal independente em Washington, DC e junto dele participou de uma rede neopentecostal que incluia o bispo Robert McAleister no Brasil e igrejas na Nigéria lideradas pelo bispo Benson Idahosa (1938–1998).

BIBLIOGRAFIA

McTernan, John. “The Importance, the Significance and the Results of Water Baptism.” In One in Christ, 13:3–8, 1977.

McTernan, John. . “Water Baptism: A Response to the Paper ‘the Distinguishing Characteristics of Charismatic Spirituality’ by Fr. Killin McDonnel, OSB.” In One in Christ. Vol. 10, 1974.

Roma

Roma, capital do império romano.
Os primeiros cristãos estabeleceram em poucas décadas após a morte de Jesus. Foi visitada por Paulo, a quem escreveu sua epístola. A tradição ocidental diz que Paulo e Pedro foram mortos em Roma durante uma perseguição movida por Nero.
Inicialmente era uma igreja judia e gentia de língua grega até que no final do século II começam a realizar seus cultos em latim. Seus locais de culto nas catacumbas são importantes para arqueologia e história do cristianismo.

Período Romano

Em termos de história e arqueologia bíblica, o período romano compreende de 64 a.C. a 324 d.C.

O Novo Testamento foi situado totalmente em espaço e período romanos. Entrentanto, a Bíblia não menciona especificamente o Império Romano, mas se refere a Roma, a capital (At 2:10; 18: 2; 19:21; 23:11; 28:14; 28:16; Rm 1: 7, 15; Gl 6:18; Ef 6:24; Fp 4:23; Cl 4:18; 2 Tm 1:17; 4:22; Fl 1:25) e aos imperadores como “César” (Mt 22:17, 21; Mc 12:14, 17; Lc 2: 1; 3: 1; 20:22, 25; 23: 2; Jo 19:12, 15; At 11:28; 17 : 7; 25: 8, 11, 12, 21; 26:32; 27:24; 28:19).

No ano 64 a.C. Pompeu venceu o helenista Império Selêucida, colocando os domínios dos Hasmoneus sob a influência romana como parte da província romana da Síria.

Otaviano Augusto César era filho adotivo de Júlio César, assassinado em 44 a.C. Primeiro imperador romano após derrotar Marco Antônio (que deu nome à Fortaleza Antônia em Jerusalém) e Cleópatra do Egit na batalha naval de Ácio em 31 a. C. Sua política de Pax Romana proporcionou prosperidade para o Império. Em seu reinado nasceu Jesus (Lc 2:1).

Nos turbulentos anos que antecederam o reinado de Augusto, Herodes, o Grande, ganhou as simpatias das lideranças romanas. Em sua política de construir cidades e prédios helenistas, Herodes construiu uma nova cidade portuária no local da Torre de Strato em c.21 a.C., nomeando-a Cesareia Marítima, em homenagem ao imperador.

De 4 a.C. a 6 d.C. a Judeia torna-se parte da Tetrarquia, uma das três províncias regionais autônomas na Síria Romana. Os conflitos sucessórios após a morte de Herodes levaram os romanos a diminuir o status da região como província procuratória (6-41 d.C.). Foi brevemente um reino novamente sob Herodes Agripa I (41-44 d.C.), novamente uma província (44-50), um reino (50-68) e, finalmente, uma província em guerra com o Império 66-74.

Nos séculos I a.C. e I d.C. o convívio com os dominadores não foi fácil. Resistência contra a tributação pesada, a presença de forças estrangeiras, o desprezo das autoridades pelos sentimentos religiosos tornavam o clima político constantemente tenso. Frequentemente revoltas explodiam. Em 70 d.C., o general romano Tito (filho do imperador Vespasiano) devastou Jerusalém.

Imperadores romanos

Sobreposição de datas indica corregência, reinado concorrente ou regional.

Dinastia Júlio-Claudiana
(Otaviano) Augusto César (27 aC-14 d.C.):  Lc 2:1.
Tibério (14-37): Lc 3:1-2.
Calígula (37-41)
Cláudio (41–54): At 11:27-30.
Nero (54-68): At 25:11. perseguição aos cristãos (?). Início da Primeira Guerra Romano-Judaica.
Ano dos quatro imperadores (68-69)
Galba (68–69); Oto (69); Vitélio (69)
Dinastia Flaviana
Vespasiano (69-79): destruição de Jerusalém.
Tito (79-81)
Domiciano (81-96)
Nerva (96-98)
Trajano (98-117)
Adriano (117-138): Guerra de Kitos (Segunda Guerra Romano-Judaica)
Antonino Pio (138-161): Revolta de Barcósiba (Terceira Guera Romano-Judaica)
Marco Aurélio (161-180): perseguição aos cristãos.
Lúcio Vero (161-169)
Cômodo (180-192)
Ano dos cinco imperadores (193)
Pertinax, Dídio Juliano, Pescênio Níger, Clódio Albino
Sétimo Severo (193-211)
Públio Sétimo Geta (209-211)
Caracala (198-217)
Marco Opélio Macrino (217-218)
Heliogábalo (218-222)
Severo Alexandre (222-235)
Dinastia Gordiana
Maximino I (235-238)
Gordiano I (238)
Gordiano II (238)
Pupieno e Balbino (238)
Gordiano III (238-244)
Quatro imperadores
Filipe, o Árabe (244-249)
Décio (249-251): perseguição aos cristãos.
Treboniano Galo (251-253): perseguição aos cristãos.
Emiliano (253)
Dinastia Valeriana
Valeriano I (253-260): perseguição aos cristãos.
Galiano (253-268
Declínio
Cláudio, o Gótico (268-270)
Quintilo (270)
Aureliano (270-275)
Tácito (275-276)
Floriano (276)
Probo (276-282)
Caro (282-283)
Numeriano (282-284)
Carino (282-285)
A tetrarquia de Diocleciano
Diocleciano (285-305): perseguição aos cristãos.
Maximiano (285-305)
Constâncio Cloro (305–306)
Galério (305-311)
Outros imperadores da tetrarquia
Flávio Severo (305-307)
Magêncio ou Maxêncio (306-312)
Maximino Daia ou Maximino II – 308-313)
Licínio (308-324)
Dinastia Constantiniana
Constantino, o Grande (306-337): Edito de Milão autoriza o culto cristão.
Constantino II (337-340)
Constante I (337-350)
Constâncio II (337-361)
Juliano, o Apóstata (360-363): perseguição aos cristãos.

Não dinástico
Joviano (363-364)
Dinastia Valentiniana
Valentiniano I (364-375)
Valente (364-378
Graciano (375-383 (378-379)
Valentiniano II (375-392)
Dinastia Teodosiana
Teodósio I (379-395)
Arcádio (395-408)
Honório (393–423)
Teodósio II (408-450): Edito de Tessalônica faz oficial no Império Romano o cristianismo niceno.
Valentiniano III (423–455)
Pulqueria (450-453)
Marciano (450-457)
Últimos imperadores do Império Romano do Ocidente
Petrônio Máximo (455)
Ávito (julho 455 – out 456)
Majoriano (457-461)
Líbio Severo (461-465)
Antêmio (467-472)
Flávio Olíbrio (472)
Glicério (473-474)
Júlio Nepos (474-480)
Rômulo Augusto (475-476)

Governadores romanos da Judeia

Copônio (6-8 ce)
M. Ambivius (9-12)
Annius Rufus (12-15)
Valerius Gratus (15-26)
Pôncio Pilatos (26-36)
Marcelo (36-37)
Marullus (37-41) 2
Cuspius Fadus (44-46)
Tibério Júlio Alexandre (46-48)
Ventidius Cumanus (48-52)
M. Antonius Felix (52-60?)
Pórcio Festo (60? –62)
Clodius Albinus (62-64)
Gessius Florus (64-66)