Papiro 46

Papiro 46 (𝔓46) é um antigo manuscrito grego do Novo Testamento da coleção Chester Beatty Papyri, datado entre 175 dC. ao início do século III.

O 𝔓45 inclui porções de Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Hebreus. Poussui páginas numeradas, abreviações de nomina sacra e variantes textuais, como marcas de leitura. Seu tipo de texto é alexandrino.

Sua origem é incerta, mas pode ter vindo das regiões de Fayyum ou Asyut, no Egito.

Papiro 45

O Papiro 45, conhecido também como Papiro Chester Beatty I ou 𝔓45, é um manuscrito grego do Novo Testamento, contendo os Evangelhos e Atos.

Descoberto na década de 1930 como parte dos papiros Chester Beatty, foi adquirido pelo colecionador Alfred Chester Beatty. Está depositado na Biblioteca Chester Beatty em Dublin, Irlanda.

Escrito em papiro, o manuscrito 𝔓45 remonta ao início do século III dC, tornando-se uma das primeiras compilações conhecidas dos Evangelhos e Atos. Contém versículos fragmentários de Mateus, Marcos, Lucas, João e Atos. Apesar de seu estado danificado, 𝔓45 é fonte valiosa sobre as primeiras tradições textuais cristãs. Não se enquadra em nenhuma dos tipos de famílias textuais conhecidas, contendo uma alta incidência de leituras singulares.

Paixão das Santas Perpétua e Felicidade


A Paixão das santas Perpétua e Felicidade, em latim Passio sanctarum Perpetuae et Felicitatis, é um relato do martírio dessas cristãs no norte da África romana no início do século III d.C. O texto, originalmente escrito em latim e grego, centra-se em Vibia Perpétua e sua escrava Felicidade.

Perpétua, uma jovem nobre de 22 anos de Cartago, no norte da África, é a figura central. Mãe jovem, abraçou o cristianismo no ano de 203 d.C., apesar da oposição veemente de seu pai não cristão. O compromisso de Perpétua com suas crenças é especialmente notável, já que ela era uma mulher casada, embora seu marido esteja ausente no relato.

Felicidade, uma escrava em sua companhia, estava grávida de oito meses quando foi presa. Ambas as mulheres, juntamente com outros três catecúmenos – Revocatus, Saturninus e Secundulus – foram submetidas à prisão, marcando o início de seus tormentos. Saturus, seu instrutor cristão, juntou-se voluntariamente a eles em sua detenção.

As condições de sua prisão eram terríveis, com calor e superlotação. Perpétua passou pelo tormento da separação de seu bebê em fase de amamentação.

Felicidade deu à luz dois dias antes da execução agendada. Sua filha recém-nascida foi adotada por outra mulher na igreja.

Na arena, Perpétua e Felicidade enfrentaram bestas e gladiadores, com as últimas palavras registradas de Perpétua marcando a fé e a união entre os crentes.

A Paixão de Perpétua e Felicidade é uma peça única e notável da literatura cristã primitiva.. Algumas seções, escritas por Saturus, e a editoria de todo o texto são atribuídas ao eminente escritor cristão primitivo Tertuliano.