Nessa epístola pastoral paulina há uma instrução e encorajamento no dever ministerial para guardar o evangelho glorioso, mesmo meio a adversidade.
Acredita-se que 2 Timóteo tenha sido escrito no final de sua vida, durante uma possível segunda prisão em Roma. Na carta, Paulo fala de seu trabalho chegando ao fim e espera uma coroa de vitória. Ele contrasta sua fidelidade com o abandono infiel dos membros de suas igrejas, mas elogiando a lealdade de Timóteo e Onesíforo. A epístola enfatiza o evangelho da morte e ressurreição de Jesus e o sofrimento e prisão de Paulo e seus seguidores por causa disso.
A carta é escrita em forma de testamento ou despedida, semelhante ao Testamento dos Doze Patriarcas. Na carta, Paulo ressalta um modelo de liderança fiel mesmo diante da perseguição, e adverte contra os falsos mestres dentro da igreja. Paulo exorta Timóteo a selecionar sucessores dignos para levar adiante a tradição e ensinar e corrigir com fidelidade.
Endereçada a Timóteo, o qual é designado como dirigente da igreja em Éfeso. Paulo enfatiza a tradição de fé multigeracional de seu convertido e associa essa linhagem com sua própria tradição de fé ancestral. Timóteo foi comissionado por Paulo através da imposição de mãos, indicando o depósito da tradição. A ênfase da epístola no relacionamento especial entre Paulo e Timóteo reflete seu uso como modelo de liderança fiel e os deveres e responsabilidades instados ao público nas outras duas epístolas pastorais.
A epístola faz parte da Antilegômena paulina, sendo vários aspectos de sua autoria ainda debatidos.
Uma consideração sobre “2 Timóteo”