Judaísmo Rabínico

A religião abraâmica chamada de judaísmo, mais precisamente judaísmo rabínico, é fundamentada em uma relação de aliança entre o povo israelita e Deus, conforme transmitida pela Torá escrita e oral preservada pelos rabinos.

Após a destruição do Segundo Templo de Jerusalém pelos romanos em 70 a.C, emergiu o judaísmo rabínico ou normativo. Com os remanescentes dos fariseus, o judaísmo encontrou na preservação da Lei (Torá) o meio de substituir o Templo destruído. Assim, a Lei Oral, ou a tradição dos anciãos, foi desenvolvida e compilada no Talmude.

O período dos diferentes sábios da era rabínica pode ser dividido em Zugot (século II aC), Tannaim (século II a III dC), Amoraim (século III a V dC), Savoraim (século V a VII dC), Geonim (século VII a XI século d.C), Rishonim (séculos XI a XV d.C) e Acharonim (séculos XVI a XIX d.C).

Ao longo de sua história, o judaísmo desenvolveu diferentes correntes denominacionais, incluindo ortodoxos, reformistas, conservadores e reconstrucionistas. O misticismo judaico também desempenhou um papel significativo, com o surgimento da Cabala na Idade Média e do hassidismo em contrapartida ao Iluminismo.

Os princípios centrais do judaísmo incluem a crença em um Deus, a importância da Torá e seus mandamentos e o conceito de Tikkun Olam ou consertar o mundo. A vida social e ritual do judaísmo inclui a observância semanal do sábado, oração diária, leis dietéticas kosher, circuncisão e vários festivais e feriados, como a Páscoa e o Yom Kippur.

O judaísmo tem uma longa história de enfrentamento do anti-semitismo, desde os tempos antigos até os incidentes modernos. Isso levou à perseguição, discriminação e violência contra as comunidades judaicas, culminando no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. A perseguição serviu também para definir a identidade e distinção entre judeus e gentios (não judeus).

Apesar de suas diferenças, o judaísmo compartilha muitos pontos em comum com outras religiões abraâmicas, como o cristianismo e o islã. Isso inclui a crença em um Deus, a importância dos textos religiosos e uma história compartilhada no Oriente Médio.

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