Samaria foi uma cidade e capital do reino do norte de Israel. A designação “Samaria” também pode referir-se ao Reino do Norte ou Israel, bem como a região circundante ou a área central dos samaritanos.
Talvez tenha sido a vila de Samir, na montanha de Efraim, onde viveu o juiz Tola (Jz 10:1-2). Indícios arqueológicos apontam para o início da ocupação durante a Idade do Ferro. No início do século IX a.C. sob a dinastia de Onri (1 Re 16) a cidade foi um importante centro comercial e político.
Destruída pelos assírios em 722 a.C (2 Reis 17); seus principais cidadãos foram exilados e estrangeiros da Síria e da Mesopotâmia reassentados na região.
Samaria foi reconstruída com estilo helenístico a partir de 30 aC por Herodes, o Grande, que a renomeou como Sebaste em homenagem a Augusto César (‘Sebastos’ é a forma grega de ‘Augusto’). A atual vila e sítio arqueológico de Sebastia manteve esse nome, fazendo parte da administração de Nablus, na Cisjordânia.
Apesar da semelhança dos nomes, os samaritanos não consideram a cidade de Samaria importante, mas sim Siquém/Nablus, dada sua proximidade com o Monte Gerezim. Por essa razão, eruditos contemporâneos distinguem entre “samarianos” (habitantes de Samaria) e “samaritanos” (adeptos da religião israelita).
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