A crítica da formas (formgeschichtlichen Methode e Gattungsgeschichtliche) é um método exegético diacrônico que visa reconstituir forma de transmissão das passagens bíblicas.
Há pressupostos de oralidade em grande parte da transmissão bíblica. Também é importante a compreensão dos gêneros literários — orações, aforismos, provérbios, salmos, genealogias, épicos, ciclos narrativos, códigos legais, dentre outros. Por essa razão, é muito próxima da crítica dos gêneros textuais (Gattungsgeschichtliche).
Como base metodológica, a crítica das formas tenta situar as passagens em um Sitz im Leben, o contexto de composição, para compreender a funcionalidade do texto em suas audiências originais.
A crítica das formas teve como seu grande proponente Hermann Gunkel (1862 – 1932).
Embora vários exegetas deram suas contribuições valiosas empregando a crítica das formas há vários problemas conceituais. Devido a uma então teoria literária ainda incipiente, houve muita confusão entre forma, estrutura e gênero. Isso gerou uma imprecisão sobre as distinções entre tradições orais e composições literárias. Também, a antropologia e a história oral somente viria a desenvolver seus métodos e meios de análise mais tarde. Atualmente, os adeptos da crítica das formas ajustaram o método a essas limitações.
3 comentários em “Crítica das formas”