A Carta ou Epístola de Aristeas é um documento apócrifo que pretende descrever a tradução da Bíblia hebraica para o grego no século III aC.
De acordo com a carta, o rei ptolomaico do Egito, Ptolomeu II Filadelfo, comissionou 72 estudiosos judeus para traduzir as Escrituras hebraicas para o grego. A carta também fornece detalhes sobre o trabalho dos tradutores e seu processo de tradução.
Hoje, a carta de Aristeas é geralmente descartada como um documento histórico porque há poucas evidências que a sustentam. Existem vários anacronismos na carta, e os detalhes que ela fornece são muitas vezes inconsistentes com o que se sabe sobre o período de tempo.
Apesar de sua precisão histórica questionável, a carta de Aristeas ainda é considerada um documento importante porque fornece informações sobre a relação entre judeus e gregos durante o período helenístico. Finalmente, a carta é significativa porque desempenhou um papel na legitimação da Septuaginta, a tradução grega da Bíblia hebraica que se tornou o texto principal usado por judeus e cristãos de língua grega durante séculos.
Uma consideração sobre “Carta de Aristeas”