O Codex Sinaiticus, Códice Sinaítico, Codex א (lê-se álefe) ou 01 na numeração Gregory-Aland, no sistema δ 2 (lê-se delta two) é um manuscrito grego do Novo Testamento. Juntamente com o Codex Vaticanus, o Codex Sinaiticus é um dos manuscritos mais importantes para a crítica textual do Novo Testamento grego e da Septuaginta.
Descoberto por Constantin Tischendorf no convento de Santa Catarina, na península do Sinai, é um dos grandes códices. Foi produzido em um escritório por três, possivelmente, quatro escribas. Data provavelmente do século IV (c.330-350 d.C.), mas provavelmente posterior ao Codex Vaticanus.
Contém toda a Septuaginta e o Novo Testamento grego, além da Epístola de Barnabé e a maior parte do Pastor de Hermas. No Antigo Testamento inclui 2 Esdras, Tobias, Judite, 1 e 4 Macabeus, Sabedoria, Siraque. Hebreus vem após a 2 Tessalonicenses. Atos dos Apóstolos está entre as Epístolas Pastorais e Universais.
O texto do Sinaiticus foi escrito em quatro colunas por página em escrita uncial sobre pergaminho, depois encadernado (formato códice).
Contém um número incomumente alto de leituras que surgiram claramente por erro de transcrição, a maioria delas por omissões descuidadas, mas facilmente discerníveis quando cotejado com outros manuscritos. O texto se assemelha muito ao do Codex Vaticanus. As leituras são compartilhadas por ambos códices são geralmente consideradas como relevantes para a crítica textual.
Com apoio do tzar russo, Tischendorf em 1844, 1853 e 1859 levou folhas folhas e fragmentos do manuscrito do códice. A narrativa da descoberta diverge em vários detalhes: o pesquisador teria salvo algumas folhas destinadas à fornalha ou as teria tirado do lixo. Outra versão diz que os monges de St. Catarina já a tinha como um tesouro e possuem uma carta de Tischendorf com a promessa de devolução. Foi publicado pela primeira vez em Tischendorf em 1862. Em 1933, o governo da União Soviética vendeu o códice para o Museu Britânico, onde se encontra a maior parte. Algumas folhas e fragmentos permanecem no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, na Biblioteca da Universidade de Leipzig e na Biblioteca Nacional Russa em São Petersburgo.
BIBLIOGRAFIA
