O Movimento de Teologia Bíblica, floresceu nas décadas de 1940-1960 e pretendia transcender as polaridades teológicas, apresentando a Bíblia como um recurso teológico unificado.
O trabalho de G. Ernest Wright, “The God Who Acts: Biblical Theology as Recital” (1952), defendeu a compreensão da Bíblia como um evento mais interpretação – uma narrativa confessional sobre Deus. Ao contrário das abordagens tradicionais focadas na facticidade histórica, este movimento centrou-se na função da narrativa dentro do cânone bíblico. Esperava assim transcender a dicotomia entre teologia liberal e evangelical.
Enfatizando a unidade teológica da Bíblia, o movimento da teologia bíblica empregava um arcabaouço da história da redenção. Pretendia dar uma exploração sintética da natureza, da vontade e do plano de Deus na criação e na redenção. O movimento uniu estudiosos no ressurgimento da teologia e no compromisso de desvendar a revelação de Deus na história.
O movimento desvaneceu quando James Barr criticou o Movimento de Teologia Bíblica por impor categorias modernas a textos antigos, simplificando demais a diversidade da Bíblia e negligenciando o contexto histórico. Barr notou a influência da filosofia hegeliana, questionou a centralidade da teologia da aliança e advertiu contra uma abordagem cristocêntrica que ofuscava o valor distinto do Antigo Testamento.