O Tesouro de Megido é uma pequena coleção de peças de joalheria encontrada em 2010, em um jarro de cerâmica no sítio arqueológico de Tel Megido, antiga Megido. Eles datam de cerca de 1100 a.C.
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Pedra Magdala
A pedra Magdala é um bloco de rocha esculpido encontrada nos restos de uma sinagoga da época do Segundo Templo na Galileia.
Os entalhes parecem descrever o Segundo Templo e contém um dos mais antigos menorás encontrados.
Abecedário de Zayt
A rocha de Zayt, encontrada em 2005, no sítio arqueológico de Tel Zayit, na Sefelá, contém um série de caracteres que foram interpretados como o mais antigo abecedário completo em paleo-hebraico ou proto-cananeu, ainda que com pequena variação na ordem.
A pedra de 17 kg foi encontrada em 2005.
BIBLIOGRAFIA
Tappy, Ron E., et al. “An abecedary of the mid-tenth century BCE from the Judaean Shephelah.” Bulletin of the American Schools of Oriental Research 344.1 (2006): 5-46.
VEJA TAMBÉM
Inscrição de Tel es-Safi
A inscrição de Tel es-Safi foi encontrada em 2005 na possível cidade bíblica de Gate, em território filisteu. A data da inscrição é da Idade do Ferro IIA (1000–925 aC). Fragmentos cerâmicos contém sete caracteres proto-cananeus.
Os caracteres ‘LWT (אלות) e WLT (ולת) foram interpretados como possíveis alusões ao nome “Golias”.
BIBLIOGRAFIA
FINKELSTEIN, Israel, Benjamin SASS, and Lily SINGER-AVITZ. “Writing in Iron IIA Philistia in the Light of the Tel Zayit/Zētā Abecedary.” Zeitschrift Des Deutschen Palästina-Vereins (1953) 124, no. 1 (2008): 1-14.
Maeir, A.M., Wimmer, S.J., Zukerman, A. et Demsky, A. 2008, A Late Iron Age I/Early Iron Age II Old Canaanite Inscription from Tell es-Safi/Gath, Israel: Palaeography, Dating, and Historical-Cultural Significance, Bulletin of the American Schools of Oriental Research, 351, 39-71.
Mivne haEven haGadol
Mivne haEven haGadol ou Grande Estrutura de Pedra é nome dos restos arqueológicos encontrados na Cidade de Davi, em Jerusalém.
A arqueóloga Eilat Mazar anunciou as descobertas da escavação em 2005 como datada do século X a.C. e possivelmente parte do palácio de Davi.
Foram encontradas duas bulas (selos). Uma pertencia ao funcionário Jeucal, filho de Selemias, filho de Sevi. Essa pessoa parece ser mencionada em Jeremias 37:3 e 38:1. Outra bula pertence a Gedalias, filho de Pasur, desse mesmo período, também citado no Livro de Jeremias 38:1-4.
A datação e a identificação do sítio gerou várias controvérsias. Alguns arqueólogos discordam que seja uma só edificação.
BIBLIOGRAFIA
Finkelstein, Israel; Herzog, Ze’ev; Singer-Avitz, Lily; Ussishkin, David (2007). “Has King David’s Palace in Jerusalem Been Found?”. Tel Aviv: Journal of the Institute of Archaeology of Tel Aviv University. 34 (2): 142–164.
Mazar, Eilat (2006). “Did I Find King David’s Palace? Biblical Archaeology Review. 32:1 (January/February): 16–27, 70.
Zahrat adh-Dhraʻ 2
Zahrat adh-Dhraʻ 2 é um sítio arqueológico na penísula de Lisan no Mar Morto, na Jordânia. Trata-se de uma vila neolítica com restos datados entre 9140 e 8470 a.C. Foram encontradas ferrementas de pedra como foices, enxadas, pontas de flecha e facas. Apresenta indícios de agricultura, mas não de uso de cerâmica. O chão de vários edifícios circulares posuem um piso rebocado.
O sítio foi escavado em 1999 e atesta as fases iniciais da agricultura na região.
BIBLIOGRAFIA
Edwards, Phillip C, and Emily House. “The Third Season of Investigations at the Pre-Pottery Neolithic a Site of Zahrat Adh-Dhraʿ 2 on the Dead Sea Plain, Jordan.” Bulletin of the American Schools of Oriental Research 347, no. 347 (2007): 1-19.
Edwards, Phillip C., John Meadows, Ghattas Sayej, and Michael Westaway. “From the PPNA to the PPNB : New Views from the Southern Levant after Excavations at Zahrat Adh-Dhra’ 2 in Jordan.” Paléorient 30, no. 2 (2004): 21-60.
Edwards, Phillip C, John Meadows, Ghattas Sayej, and Mary C Metzger. “Zahrat Adh-Drah(included In) 2: A New Pre-pottery Neolithic A Site on the Dead Sea Plain in Jordan.” Bulletin of the American Schools of Oriental Research, no. 327 (2002): 1.
Óstraca de Khirbet Qeiyafa
A óstraca de Khirbet Qeiyafa é um caco e um vazo cerâmico de 15 por 16,5 centímetros com cinco linhas de texto, descoberto durante as escavações em Khirbet Qeiyafa em 2008. A datação é estimada ser do século X a.C.
O texto é importante tanto ser uma atestação do hebraico arcaico quanto por ser uma das primeiras menções possíveis do mandado de proteção ao quádruplo de vulnerabilidade.
Segundo a reconstiuição de Gershon Galil da Universidade de Haifa, a óstraca diz:
1 você não deve fazer [isso], mas adorar [El]
2 Julgue o escravo e a viúva / julgue o órf[ão]
3 [e] o estrangeiro. [pleite para o bebê / implore para o pobre e]
4 a viúva. Reabilite [os pobres] nas mãos do rei
5 Proteja o pobre e o escravo / [apoiar o estrangeiro]
Khirbet Qeiyafa é um sítio arqueológico no local de uma antiga cidade fortaleza diante do Vale de Elá. As ruínas da fortaleza foram descobertas em 2007, perto da cidade de Beit Shemesh, a 30 km de Jerusalém.
Prisma de Senaqueribe
Um relato das guerras do rei assírio Senaqueribe e de seu cerco a Jerusalém no século VIII, paralelo aos relatos de 2 reis 18-19.
Textos de Wadi Murabba’āt
Os textos de Wadi Murabba’āt, em Naḥal Ḥever, um riacho intermitente a oeste do Mar Morto e a sudeste de Belém, no Deserto da Judeia, Cisjordânia, são fragmentos de mais de uma centena de documentos datando entre o século II a.C. e o XI d.C.
Entre pergaminhos, palimpsetos, filactérios e óstracas estão textos bíblicos, cartas e documentos de transações contratuais. É uma importante fonte para documentar o período da Revolta de Bar-Cosiba, de quem há cartas.
Há também restos de cerâmicas, moedas e armas desde o período calcolítico, mas como predominância do período romano.
Horvat Rosh Zayit
Horvat Rosh Zayit, em árabe Khirbet Ras Zetun (“Ruína da Ponta da Oliveira”), é um sítio arqueológico do início do período israelita situado na Floresta Segev na Baixa Galileia.
Escavações realizadas sob a direção do arqueólogo Zvi Gal encontraram uma grande fortaleza (16 x 15,5 metros) do século 10 a.C. Possui um pátio central cercado por salas, todas cercadas por imponentes fortificações sem portão. A entrada na fortaleza parece ter sido feita com a ajuda de escadas de madeira. Entre os itens encontrados dentro do complexo estavam dezenas de vasos de barro contendo sementes de trigo e jarros para armazenar vinho e azeite.
O sítio não deve ser confundido com Tel Zayit, onde foi encontrado o Abecedário de Zayt, próximo a Jerusalém.
A proximidade com uma vila árabe ainda hoje chamada de Cabul (a 2 km do sítio) fez com que Gal identificasse este sítio com a Terra de Cabul de 1 Reis 9:11-13.
11 (para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo). Então, deu o rei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galileia. 12 E saiu Hirão de Tiro a ver as cidades que Salomão lhe dera, porém não foram boas aos seus olhos. 13 Pelo que disse: Que cidades são estas que me deste, irmão meu? E chamaram-nas: Terra de Cabul, até hoje.
BIBLIOGRAFIA
Gal, Zvi. “The Iron Age ‘Low Chronology’ in Light of the Excavations at Ḥorvat Rosh Zayit.” Israel Exploration Journal 53, no. 2 (2003): 147-50.