Massacre dos evangélicos em Barletta

O massacre dos evangélicos em Barletta refere-se a um ataque às pessoas e propriedades da minoria evangélica ocorrido em 19 de março de 1866, na cidade de Barletta, a Puglia, no sul da Itália.

A comunidade evangélica de Barletta, com cerca de sessenta membros na época, foi fundada por Gaetano Giannini. No ano anterior ao massacre, esse missionário florentino havia chegado à cidade, onde também fundou uma escola. Houve uma rápida adesão e um considerável número de novos convertidos.

A hostilidade contra os evangélicos foi alimentada pelo clero católico local. Os evangélicos eram vistos como uma ameaça à sua autoridade e atribuiu-lhes as dificuldades enfrentadas pela população, incluindo uma epidemia de cólera e a fome.

Essa animosidade culminou em uma revolta popular, levando ao linchamento e à morte de seis evangélicos: Domenico Crosciolicchio, Ruggiero D’Agostino, Giuseppe del Curatolo, Annibale Salminci e Michele Verde. Tragicamente, um católico também foi confundido com um evangélico e perdeu a vida. No dia seguinte foram indiciadas 232 pessoas, resultando na prisão de 166 indivíduos e na emissão de mandados de prisão para os 66 restantes. Ao final, dez pessoas foram condenadas em relação ao massacre.