Manuscritos do Mar Morto é uma coleção de textos religiosos escritos entre o século II a.C. e o I d.C., em uma comunidade sectária contemporânea ao Novo Testamento. Antes da descoberta desses manuscritos, as mais antigas cópias da Bíblia Hebraica eram textos massoréticos dos séculos IX e X d.C.
Os membros eram provavelmente ex-sacerdotes que rejeitaram o Templo e Jerusalém como impuros e fugiram para o deserto após perderem seus cargos depois da vitória dos macabeus sobre Antíoco IV.
Os textos incluem tanto a própria literatura da comunidade e textos bíblicos e não bíblicos. Os Manuscritos do Mar Morto faz parte de um corpus mais amplo, os Manuscritos do Deserto da Judeia. A região árida e remota ajudou a preservar muitos materiais escritos em suportes flexíveis (papiro e pergaminho).
Qumran era um assentamento na costa noroeste do Mar Morto. Foi ocupado de aproximadamente 100 a.C. a 68 d.C., quando foi destruída pelo exército romano.
O consenso inicial era que seria a ascética seite essênia. Vários textos referem à comunidade como o verdadeiro Israel, os “Filhos da Luz”, os herdeiros diretos do povo eleito de Deus. Contudo, nenhum texto encontrado identifica a comunidade como essênia.