Elizabeth Cady Stanton (1815-1902) foi uma sufragista cristã americana. Como ativista dos direitos das mulheres dedicou sua vida a defender a igualdade de gênero.
Nascida em Johnstown, Nova York, Stanton foi criada em uma família cristã devota e frequentou o Troy Female Seminary de Emma Willard, onde desenvolveu uma paixão pela educação feminina e justiça social.
Apesar de sua incansável campanha pelo abolicionismo, Stanton ainda expressava formas de preconceitos raciais.
As experiências de Stanton como mulher e mãe alimentaram sua defesa dos direitos das mulheres, e ela se tornou uma voz importante no feminismo ocidental. Ao lado de Susan B. Anthony, ela co-fundou a Associação Nacional de Sufrágio Feminino e desempenhou um papel fundamental na elaboração da Declaração de Sentimentos, que pedia o direito das mulheres ao voto e outros direitos legais e sociais.
Notando viéses contra mulheres nas Bíblias então publicadas, Stanton convindou várias líderes para comentarem as Escrituras sob perspectiva femina. O resultado foi The Woman’s Bible (1895), um comentário que ainda hoje contém reflexões importantes para a exegese.
A formação cristã de Stanton moldou sua crença no valor e dignidade inerentes de cada indivíduo, independentemente de gênero ou outras identidades. Ela viu a opressão das mulheres como uma questão moral e trabalhou incansavelmente para promover os direitos das mulheres por meio de ativismo não violento e engajamento político.