Roberto Silvestre Bento

Roberto Silvestre Bento (1940-2021) foi advogado, jurista e teólogo brasileiro.

Nascido em Igarapava, São Paulo, graduou-se em Direito e foi professor da Universidade Federal de Uberlândia. Como advogado, atuou como diretor do Núcleo Juridico do Banco do Brasil em Uberlândia.

Membro da Congregação Cristã no Brasil em Uberlândia, Minas Gerais, Roberto Bento refletiu sobre eclesiologia, teologia ministerial e escatologia, além de temáticas devocionais. Publicou por sua conta quatro livros teológicos e um jurídico.

BIBLIOGRAFIA

https://derlibento.wixsite.com/livrosroberto

Bento, Roberto Silvestre. Cardápio de Reflexões. Uberlândia, n.d.

Bento, Roberto Silvestre. O Governo Da Igreja. Uberlândia, n.d.

Bento, Roberto Silvestre. O Resgate Do Cooperador de Jovens e Menores. Uberlândia, n.d.

Bento, Roberto Silvestre Sequências Escatológicas. Uberlândia, n.d.

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Congregação Cristã no Brasil

A Congregação Cristã é uma denominação cristã evangélica brasileira. Apesar de origem, práticas e teologia pentecostal, não utiliza essa identidade como autodesignação. Esposa uma eclesiologia das Igrejas Livres, típicas do Avivamento Continental e uma soteriologia do pentecostalismo clássico da obra consumada, além de um ideal primitivista.

Sua origem no Brasil, no início do século XX, com vinda de missionários leigos ítalo-americanos como Louis Francescon, Lucia Menna, Agostino Lencioni, Giuseppe Petrelli e Luigi Terragnoli. Cresceu originalmente nas colônias italianas do estado de São Paulo e Paraná, mas logo ganhou adesão de outros povos, notoriamente de uma origem migrante, tanto na capital paulista quanto na fronteira agrícola. Nos anos 1930 abrasileirou-se, realizando sua primeira convenção em 1936, bem como iniciou uma política de manter afastada de relacionamento interdenominacional e rejeição de mídia de massa. Nos anos 1950 e 1960 acompanhou o crescimento das grandes cidades brasileiras, ciclos migratórios internos. Nessa época alcançou todos os estados, além de iniciar congregações filiadas no exterior.

Apresentou uma queda de membresia no início do século XXI. Em reação, adotou medidas para um aggiornamento. Essas medidas incluem escolas bíblicas infantis (espaço infantil), um novo hinário, uma nova reestruturação administrativa (com a formação de várias instâncias regionais e centrais em um regime presbítero-sinodal), atenção a surdos, missões em presídios, universidades e aldeias indígenas, bem como migrantes (falantes de espanhol e haitianos).

Sua teologia é centrada na Bíblia e acredita no batismo pelo Espírito Santo, na doutrina da trindade, na ressurreição e no retorno de Jesus. Crê que a salvação é mediante a graça, manifesta pela fé na obra redendora de Jesus Cristo. Pratica o batismo por imersão a partir da idade de consentimento de doze anos e a santa ceia. Crê na atualidade dos dons do Espírito Santo — com ênfase no falar em línguas como sinal do batismo no Espírito. Pratica a unção dos enfermos com o azeite, crendo em cura divina e na agência da medicina humana.

Considera que o Espírito Santo compele individualmente e guia coletivamente a Igreja. Em razão disso, valoriza aspectos de uma Igreja Livre e voluntária:

A Igreja acredita que é necessário um chamado celestial para aceitar e viver de acordo com sua fé e doutrina. Isso ocorre através da resposta interior de um indivíduo à iluminação e inspiração divinas; portanto, a Igreja respeita a liberdade de determinação do indivíduo. A adesão à doutrinada Igreja deve ser voluntária, livre de coerção do indivíduo.

CCUS, by-laws 1998

O lócus de sua teologia e prática ocorre nos cultos. Alternando hinos com atividades de oração, testemunhos, pregação, valoriza sua orquestra e o canto congregacional. Combina uma ordem rígida de sequência de eventos no culto com uma livre participação extemporânea, com a escolha dos hinos e as manifestações discursivas sem prévio preparo.

BIBLIOGRAFIA

Alves, Leonardo Marcondes. “Christian Congregation in Brazil.” Brill’s Encyclopedia of Global Pentecostalism Online. Brill, 2020.

Corrêa, Manoel Luiz Gonçalves. “Ritual e representação: o discurso religioso da Congregação Cristã no Brasil.” Mestrado em linguística, Universidade Estadual de Campinas, 1986.

Foerster, Norbert Hans Christoph. “A Congregação Cristã No Brasil Numa Área de Alta Vulnerabilidade Social No ABC Paulista: Aspectos de Sua Tradição e Transmissão Religiosa – a Instituição e Os Sujeitos.” Tese de doutorado em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São Paulo, 2010.

Hollenweger, Walter J. The Pentecostals. Minneapolis: Ausburg Publishing House, 1972.

Monteiro, Yara Nogueira. “Congregação Cristã No Brasil: Da Fundação Ao Centenário – A Trajetória de Uma Igreja Brasileira.” Estudos de Religião 24, no. 39 (December 31, 2010): 122–163.

Sedyl L. Céu  (Pseudo.). “Resgate Da  Doutrina de Cristo  Professada Aos  Apóstolos,” 2014.

Valente, Rubia R. “Christian Congregation in Brazil, Congregação Cristã No Brasil.” In Encyclopedia of Latin American Religions, edited by Henri Gooren, 1–8. Cham: Springer International Publishing, 2018.

Joaquim Alves

Joaquim Alves (1910? – 1967), ministro do evangelho e missionário da Congregação Cristã no Brasil. Atuou principalmente no Paraná e na Bolívia, com missões adicionais no Paraguai, Província de Misiones (Argentina), Chile, Santa Catarina e no território do atual Mato Grosso do Sul.

Joaquim, Jovelina Alves e seus filhos.

Nascido sob o nome de Alceu Camargo em Pitangui, na bacia do alto Rio São Francisco em Minas Gerais, sua data de nascimento é incerta, seria 1910 ou 1914.

Os motivos que o levaram a sair de sua casa aos quatorze anos com seu irmão Alcino Camargo, um pouco mais velho que ele, são obscuros. Nessa ocasião, seus empregadores em uma fazenda registram-no com o nome Joaquim Alves.

Como muitos jovens mineiros de sua geração, Joaquim saiu de casa na adolescência, oferecendo seus serviços nas fazendas no caminho rumo às áreas cafeeiras de São Paulo e Paraná.

Aprendeu leitura, matemática, a dirigir e a usar equipamentos de topografia. Sua inteligência compensava a limitada educação formal. Sociável e perspicaz, aprendeu a cantar e a tocar piano, violão e corne inglês. Aprenderia ainda a marcenaria e a fotografia – inclusive processo de revelar fotos. Mais tarde, aproveitaria suas viagens a São Paulo para adquirir livros de assuntos variados, de medicina a teologia.

No início dos anos 1930 chegou ao Norte Velho do Paraná separado de seu irmão Alcineu e perdeu contato com ele. Estabeleceu-se em Lajeado, então uma região rural de Santo Antônio da Platina. Nessa localidade, que depois seria o município de Abatiá, havia vários mineiros e paulistas trabalhando na derrubada da mata e no plantio do café.

Casou-se com Ernestina Maria Alves (Pereira era o nome de solteira, nascida em Carlópolis) e tiveram os filhos Josué, Geni, Daniel e Sara. Passou a trabalhar com agrimensura, marcenaria e fotografia.

Certo dia, doente naquele sertão sem recursos, temeu pela vida. Então um homem irreligioso, pediu a visita de um pregador. O pregador apareceu bêbado, para ira e desapontamento de Joaquim, que o enxotou. Tempos depois, apareceu uma vizinha. A dona Maria Teresa Melo era paulista e a pouco se estabelecera com seu esposo em Santo Antônio da Platina. Maria Teresa anunciava uma religião nova a Joaquim. Era sobre um Deus que salvava e até mesmo curava. Como resultado de sua fé, Joaquim foi curado e passou a frequentar as reuniões daquele grupo em Lajeado e na área vizinha em Santo Antônio da Platina.

Em pouco tempo, Joaquim se converteu e experimentou o batismo no Espírito Santo com sinal de falar em novas línguas. Foi batizado nas águas junto com sua esposa pelo ancião de Santo Antônio da Platina, Alfredo de Souza. 

Entusiasmado, Joaquim passou a evangelizar seus conhecidos. Aproveitava sua aptidão musical para tocar e cantar os hinos que aprendera. As reuniões de Lajeado ficaram maiores e colocaram a Joaquim como o encarregado de culto.

Apesar de novo no evangelho, Joaquim Alves sentiu um chamado para uma missão na fronteira agrícola.

Na época, o norte do Paraná era um sertão fechado ao oeste do Rio Tibagi, com alguns povoados de safristas – camponeses que criavam os porcos soltos nas florestas de araucária e roçados de milho para engorda de invernadas e os vendiam nas feiras do caminho do Viamão.  Com dois carroções, as famílias de Joaquim Alves, Maria Teresa Fernandes e outra família de crentes cruzaram o caudaloso Rio Tibagi e foram até Marilândia do Sul. Sem ser o lugar da visão, Joaquim deixou as famílias nesse povoado e foi com um companheiro procurar serviços em um povoado vizinho, São Roque, mais tarde emancipado como Tamarana.

Em São Roque, então uma povoação do município de Tibagi, cerca de 400 pessoas viviam em terras que um médico ou dentista de São Paulo comprara o título e oferecia meação. Nesse sistema, o lavrador trabalhava na terra e dividia os lucros com o proprietário.

Peculiarmente nesse povoado havia uma comunidade evangélica sem denominação. Embora boa parte dos habitantes eram romeiros e devotos de santos populares, no começo da década de 1930, um dos safristas, José Aleixo, teve contato com o evangelho. Aleixo viajou a Itararé com varas de porcos para vender ao frigorífico Matarazzo e se encontrou com uns evangélicos. Eram membros da Igreja Batista do Sétimo Dia de Itararé. Aleixo retornou a São Roque com duas Bíblias e começou a evangelizar. Sua casa tornou-se um ponto de culto. Alguns anos se passaram, um bom número de crentes havia ao seu redor que reunia para ler a Bíblia e orar, mas ficaram sem líder quando ele morreu.

Esses evangelizados ouviram falar que havia mais “crentes na Bíblia” em Mauá da Serra. Uma comissão visitou uma comunidade pentecostal que surgia na região serrana e em resultado, passaram por uma experiência de batismo no Espírito Santo. Com a chegada de Joaquim Alves aceitaram sua orientação.

Em alguns meses, no final de 1938, viajaria a Santo Antônio da Platina para se comunicar com Alfredo de Sousa. Foi feito o primeiro batismo nas águas e cerca de 120 pessoas obedeceram a esse mandamento. Joaquim ficou como o encarregado de culto.

Alguns meses depois, em 1939 ou 1940, Alfredo de Souza viria para outro batismo. Desta vez foram 80 almas que desceram às águas. Por ocasião do final do batismo, dirigiu à congregação: “voltem aqui a dois dias, que temos uma novidade para contar para vocês”. Passados os dois dias, vieram de roçados e sítios distantes aqueles quase 200 crentes. Alfredo de Sousa anunciou: “O Senhor preparou o irmão Joaquim Alves para ser ancião de vocês, estão contentes?” Com a confirmação da igreja, se procedeu à ordenação daquele jovem adulto de 24 anos.

Naquele tempo se usava ungir os anciãos e mal acabara de descer o óleo da cabeça de Joaquim Alves quando se formou um tumulto do lado de fora da igreja.

Os habitantes do povoado, incomodados com a fé alheia, cercaram a casa de oração empunhando armas. Gritavam insultos contra os crentes. Ameaçavam-nos de morte. A noite só não acabou em tragédia porque apareceu Mathuzalém Marcondes, um rapaz de 16 anos, acompanhado de peões e intimidou os desordeiros. Entretanto, o inspetor de quarteirão local decidiu fechar a igreja por “perturbar a ordem pública” e intimou os membros mais proeminentes da igreja, dentre Benedito “Tomé” de Souza Domingues, Sebastião Caetano, João Batista Pinto, Virgílio de Carvalho, Teodomiro Mendes de Carvalho a comparecerem ao posto policial em Londrina.

Dias depois, os convocados selaram seus animais e foram prestar contas ao Capitão Pimpão em Londrina. O chefe da polícia depois de ver as mãos calejadas de trabalhadores liberou-os, mas não permitiu que abrissem a igreja.

Por cerca de dois meses a igreja permaneceu fechada, mas a perseguição só reforçou a fé. Os cultos eram feitos nas casas, se oravam nos matos. Como fogo, aquele fervor se alastrou. Mais conversões houve e muitos sitiantes e trabalhadores rurais começaram a sair de São Roque para pregar as boas–novas a seus familiares nas regiões vizinhas.  Na região serrana, às margens do Tibagi surgiam mais grupos de crentes como em Ortigueira, Serra da Pequira, onde se converteu a família Mendes de Moraes.

Cerca de dois anos depois, Joaquim Alves se mudou para Apucarana. No distrito de Pirapó evangelizou uma colônia, dentre os quais se converteram Fiore Fernandes, Mario Catarin, Antônio e José Valério, dentre outros.

De Pirapó e São Roque (Tamarana) a Congregação Cristã expandiu-se para diversos povoados do Paraná, centro-oeste, Sul e Paraguai. O parâmetro era o seguinte: algum trabalhador rural convertido se mudava para alguma nova localidade e compartilhava sua fé. Meses depois vinha Joaquim Alves para dar instruções na doutrina, organizar a igreja e fazer o batismo. Nesse processo, pelos próximos vinte anos Joaquim Alves e sua família mudaram e se estabeleceram em várias localidades do Paraná e Bolívia. Os outros dois anciãos que existiam no Estado atendiam o Norte Pioneiro enquanto Joaquim Alves ficou responsável pelo resto do estado.

Em 1947 enviuvou-se enquanto estava vivendo em Apucarana. Contraiu segunda núpcias com Jovelina Alves (1928-2019), com quem teve os filhos Izabel, Noemi, Jonas e Izaías.

Nos início dos anos 1950 foi para a província de Santa Cruz, Bolívia, onde alguns crentes tinham escutado o evangelho e se convertido em Cruz Soleto, ao norte Santa Cruz de la Sierra. Depois de fazerem o batismo nessa localidade, mudou-se com os novos crentes para a cidade maior, onde fez ele, sua esposa Jovelina e filhos o prédio para a casa de oração.

Em retorno ao Brasil, foi comissionado para organizar o movimento de descentralização administrativo e de gestão espiritual da Congregação Cristã no Estado do Paraná. Para tal, coordenou a construção de uma grande casa de oração situada na Avenida Munhoz da Rocha em Apucarana, ordenou novos ministros (desses, 44 anciãos) e iniciou nesse estado a assembleia anual (reunião geral de ensinamentos) sob sua presidência. Ao ser ordenado havia cerca de meia-dúzia de congregações no estado do Paraná, ao falecer contava-se com mais de 500 congregações.

Continuou a exercer seu ministério itinerante pelo estado. Em uma dessas ocasionais mudanças, retornou à Apucarana. Enfermo, ainda que relativamente jovem, estava no quarto dia em sua casa nova, quando se sentiu mal. Foi orar e faleceu. Seu funeral reuniu uma grande multidão e causou expressão de comoção por várias pessoas e autoridades.

Em sua homenagem, foi nomeada uma rua na cidade de Apucarana.

Descrito como tendo um caráter afável e humilde, em seu ministério pode testemunhar vários eventos miraculosos. Sua voluntariedade — ainda que onerosa a seus parcos recursos e a sua família — permitiu a fundação e consolidação dessa igreja em várias localidades.

ANCIÃOS ORDENADOS POR JOAQUIM ALVES

  • Aluísio Nunes Costa
  • Amador Luciano da Silva
  • Antonio Ângelo Zani
  • Antonio Campanholi
  • Antonio Garcia Gomes
  • Antonio José Fernandes
  • Antonio Ziroldo
  • Ari Ferreira dos Reis
  • Benedito Paulino
  • Delmiro Rodrigues Lopes
  • Edmundo Ribeiro Sales
  • Eronildes Alves Santos
  • Francisco Nogueira
  • Jair Mendes de Moraes
  • Jayme dos Santos
  • João Paulino de Souza
  • João Ramos
  • João Rodrigues de Almeida
  • Joaquim Lopes de Oliveira
  • Joaquim Pedro Zanotto
  • Joaquim Pinto dos Santos
  • Joaquim Santiago
  • José Furquim
  • José Izidoro de Oliveira
  • José João de Souza
  • José Mazini
  • José Xavier de Freitas Filho
  • Josias Alves Soares
  • Júlio Cirilo de Souza
  • Lázaro Teixeira Bastos
  • Marcílio Brocco
  • Messias Ferreira Coutinho
  • Pedro de Oliveira
  • Pedro Gonçalo dos Santos
  • Petronilo José da Silva
  • Santino Gomes da Rocha
  • Sebastião Mendes de Moraes
  • Sebastião Pinto
  • Sebastião Thomaz Affonso
  • Sebastião Vieira da Silva
  • Vicente Subtil de Oliveira
  • Vítor Martins Bueno
  • Wilson Diogo de Araújo
  • Zirde Giatti

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Émile-Guillaume Léonard

Émile-Guillaume Léonard (1891 – 1961) foi um historiador francês, especialista em história do protestantismo, que publicou uma das primeiras obras acadêmicas sobre a Congregação Cristã no Brasil.

Léonard nasceu em uma família huguenote francesa. Estudou história, defendendo sua tese de graduação em 1919 sobre as chancelarias francesas medievais. Em 1932, defendeu sua tese de doutorado. A partir de 1940 sua pesquisa então se concentrou no protestantismo. Foi influenciado pela escola dos Annales, especialmente por Lucien Febvre.

Léonard fez parte da Missão Francesa que veio ao Brasil para trabalhar na Universidade de São Paulo, onde esteve de 1948 a 1950. Depois lecionou História da Igreja na Faculdade Livre de Teologia Reformada de Aix-en-Provence. Foi diretor de estudos da Seção de Ciências Religiosas da Escola de Altos Estudos.

Enquanto esteve no Brasil, foi mentor toda uma geração de cientistas sociais e historiadores e orientou muitos de seus alunos a realizarem trabalho de campo nas igrejas protestantes brasileiras, incluindo a Congregação Cristã no Brasil.

Em seu O Iluminismo num Protestantismo de Constituição Recente (1953), publicada primeiro como um número especial em francês e mais tarde em português, Léonard cobre muitas denominações e personalidades populares as quais ele chamam de “iluministas” — reivindicando inspiração pelo Espírito — como a Igreja Evangélica Brasileira e Miguel Vieira Ferreira, o Padre José Manoel da Conceição e a Congregação Cristã no Brasil.

BIBLIOGRAFIA SELECIONADA

Léonard, Emile-G. “O protestantismo brasileiro. Estudo de eclesiologia e de história social”, em Revista de História, nº 5 a 12, 1951-1952. Depois reunidos num único volume, O Protestantismo Brasileiro. São Paulo: ASTE, 2002.

Léonard, Emile-G . “L’illuminisme dans un protestantisme de constitution récente (Brésil)”, 1953. Parte da “Bibliothèque de l’École des Hautes
Études” – Section des Sciences Religieuses. Em português: iluminismo num protestantismo de constituição recente. São Bernardo do Campo: Programa Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião, 1988.

Léonard, Emile-G. “O Protestantismo Brasileiro. Estudo de eclesiologia e de história social.” Revista de História 2.5 (1951): 105-157. DOI https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v2i5p105-157

Léonard, Émile-G. “O Protestantismo Brasileiro. Estudo de eclesiologia e de história social (II).” Revista de História 2.6 (1951): 329-379. DOI https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v2i6p329-379

Léonard, Émile-G. Histoire générale du protestantisme, Paris, PUF, 1961-1964. Reeditado na coleção «Quadrige», 1988. Versão em inglês.


SOBRE SUA VIDA E OBRA

Carvalho, Marcone Bezerra. Émile-G. Léonard e sua contribuição aos estudos do protestantismo brasileiro. 2013. 164 f. Dissertação (Mestrado em Religião) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2013. http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/2430

Reulos, Michel. “Émile-G. Léonard”. Bulletin de la Société de l’Histoire du protestantisme français, vol.108 (abril-junho 1962), p.104-110.

École Pratique des Hautes Études. Émile-Guillaume Léonard.

História da Congregação Cristã

Para um panorama ilustrado baixe esse PDF


Para um tratamento mais longo, consulte:

https://www.researchgate.net/publication/328292576_Congregacao_Crista_na_America_do_Norte_sua_origem_e_culto