Hagite, em hebraico הַגִּית, Haggith, esposa do rei Davi e mãe de Adonias (2 Samuel 3:4, 1 Reis 1:5). Pouco se sabe sobre ela além de sua linhagem, mas sua influência é sentida por meio de seu filho Adonias, na dispota pelo trono com Salomão.
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Eglá
Eglá, uma das esposas de Davi e mãe de seu filho Jeteã (2 Samuel 3:5).
Bate-Seba
Bate-Seba, em hebraico בַּת־שֶׁבַע, Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu, a quem Davi planejou sua morte para casar-se com ela (2 Samuel 11, 12). Garantiu a sucessão de Salomão, seu filho (1 Reis 1, 2). É mencionada na superinscrição de Salmos 51:1.
Zobá
Zobá, em hebraico צוֹבָה, tsovah; חֲמָת צוֹבָה, chamath tsovah; אֲרַם צוֹבָא, aram tsova’, foi um pequeno reino sírio situado a nordeste de Damasco. Durante os reinados de Saul, Davi e Salomão houve guerra entre Zobá e os israelitas.
(1Sm 14.47; 2Sm 8.3-8; 10.6-8; 1Rs 11.23; título do Sl 60; 2 Cr 8:3).
Hipótese jebusita
A hipótese jebusita propunha que o sumo sacerdote Zadoque era um sacerdote jebuseu nativo de Jerusalém.
Os jebusitas eram os habitantes de Jerusalém antes da ocupação israelita que cultuavam ao Deus Altíssimo (El Elyon, Gênesis 14:18).
Davi teria posto Zadoque como sumo sacerdote depois de conquistar Jerusalém para ganhar o apoio de seus novos súditos jebuseus. A nomeação de Zadoque também facilitaria a identificação de Yahweh com a divindade jebusita El Elyon. O nome Zadoque vem da raiz ṢDQ, que também ocorre entre vários habitantes pré-israelitas de Jerusalém, por exemplo, Melquisedeque (Gênesis 14:18) e Adoni-Zedeque (Josué 10:1).
Aage Bensen (1933) propôs essa hipótese para explicar as muitas discrepâncias nas genealogias de Zadoque na História e Crônicas Deuteronomistas. Apesar de ter obtido uma moderada aceitação, as críticas de Frank Moore Cross levantaram dúvidas sobre essa hipótese. Moore Cross notou que a raiz ṢDQ é um elemento comum em nomes semíticos do noroeste e que Davi é retratado como um devoto Yahwista na História Deuteronomista, textos que desfavorecem o culto estrangeiro. Ele postulou que Zadoque seria um sacerdote Aarônida.
BIBLIOGRAFIA
Cross, Frank Moore. “Canaanite myth and Hebrew epic.” Canaanite Myth and Hebrew Epic. Harvard University Press, 1973.
Na’aman, Nadav. “Jebusites and Jabeshites in the Saul and David story-cycles.” Biblica (2014): 481-497.
Ramsey, George W. “Zadok”. Em The Anchor Bible Dictionary VI., editado por David Noel Freedman, 1034-1036. Nova York: Doubleday, 1992.
Rendsburg, Gary A. (2001). “Reading David in Genesis”. Biblical Archaeology Review. Biblical Archaeology Society. 17 (1).
Rowley, Harold H. “Zadok and Nehushtan.” Journal of Biblical Literature (1939): 113-141.
Ainoã
Ainoã, em hebraico אֲחִינֹעַם “meu irmão [é] agradável”. Nome de duas mulheres na Bíblia.
- Ainoã, esposa de Saul, filha de Aimaás. Provável mãe de Jônatas, Isvi, Malquisua, Merabe e Mical.
- Ainoã, a segunda das esposa do rei Davi. Originária de Jezreel e mãe de Amom.
Com base em 2 Sm 12:8, alguns intérpretes sugerem que seja a mesma pessoa. Outros biblicistas não consideram esse argumento convincente, dada a vedação de casar com sogra (Lv 20:14) e a passagem citada teria ocorrido no reinado de Isbaal.
BIBLIOGRAFIA
Edelman, Diana. “Ahinoam (Person)”, The Anchor Yale Bible Dictionary. (David Noel Freedman. ed.) New York: Doubleday, 1992, 1:118.
Abital
Abital, em hebraico אֲבִיטַל e significa “meu pai é o orvalho”, foi a quinta esposa de Davi e mãe de Sefatias (2 Sm 3:4; 1 Cr 3:3).
Abisague
Abisague, em hebraico אֲבִישַׁג, de significado incerto, talvez “sábia, educada”. Foi uma mulher jovem de Suném que se tornou cuidadora de Davi nos seus últimos dias.
Quando Davi já não era capaz de manter seu próprio corpo aquecido, seus cortesãos buscaram em Israel uma donzela para aquecê-lo, deitando-se em seu peito. Abisague, porém não foi “conhecida” por Davi (I Re 1:1-4).
Após a morte de Davi, Adonias quis se casar com Abisague. Ele persuadiu Bate-Seba a interceder por ele diante do rei. Salomão suspeitou que fosse uma aspiração ao trono e matou Adonias (1 Re 2: 17-25).
BIBLIOGRAFIA
Bachmann, Mercedes L. García. “What is in a Name? Abishag the Shunammite as sokenet in 1 Kings 1: 1-4.” Out of Place: Doing Theology on the Crosscultural Brink (2016): 233.
Hess, Richard S. “David and Abishag: The Purpose of 1 Kings 1: 1–4.” Homeland and exile. Brill, 2010. 427-438.
Inscrição de Tel Dan
A inscrição Tel Dan, composta em aramaico antigo em uma estela de basalto, contém uma celebração de vitória do rei da Síria.
Foi descoberta entre 1993 e 1994 durante escavações em Tel Dan (Tell el-Qadi), próximo ao Monte Hermom, ao norte do moderno Israel e a sudoeste de Damasco. Este sítio arqueológico teria sido a antiga cidade de Dã ou Laís.
A inscrição de Tel Dan, estimada ser ou do final do século IX ou do século VIII a.C., contém uma das possíveis primeiras menções à “Casa de Davi“.
A estela de Tel Dan é um monumento de propaganda política e militar de reis sírios. Provavelmente relata eventos relacionados com 2 Reis 8:7-15, 28; 9:15-16 quando Hazael, rei de Damasco, enfrentou os israelitas.
Hebrom
Local da sepultura de Abraão, Sara, Isaque, Rebeca, Jacó e Leia.
Sítio arqueológico de ocupação antiga e contínua, tornou-se uma cidade de Judá, ao sul de Jerusalém e a primeira capital de Davi (2 Sm 2).