Arca de Noé

A Arca de Noé foi construída por Noé a mando de Deus na narrativa do dilúvio em Gênesis 6-9. Deus, vendo a corrupção e a violência na terra, decide destruir a humanidade com um dilúvio, mas preserva Noé, sua família e um casal de cada espécie animal na arca.

A arca, construída de madeira e vedada com betume, tinha dimensões colossais. Estimando medidas correspondentes às atuais, dimensionava cerca de 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura. Possuía três andares e um teto com uma abertura para ventilação. Noé e sua família, juntamente com os animais, permaneceram na arca durante o dilúvio, que durou quarenta dias e quarenta noites.

Após o dilúvio, a arca pousou no Ararate. Noé e sua família saíram da arca e receberam a bênção de Deus, que lhes ordenou multiplicarem-se e encherem a terra. Deus estabeleceu uma aliança com Noé, prometendo nunca mais destruir a terra com um dilúvio, e o arco-íris se tornou o símbolo dessa aliança.

Noé

Noé foi o patriarca que, obedecendo à ordem de Deus, construiu uma arca e salvou sua família e animais do dilúvio (Gn 6-9).

Noé era filho de Lameque (Gn 5:28-29); o neto de Matusalém; e o nono descendente de Adão via Sete.

Considerado o único homem justo de sua época (Gn 5:9, Gn 7:6 cf. Gn 6:8), a missão de Noé era perpetuar a vida na terra. Noé é citado como exemplo de justo (Ez 14:14, 20; Mt 24:27-28; Lc 3:36; Hb 11:7). É comparada a libertação de Noé das águas do dilúvio com a libertação do pecado através do batismo cristão (1Pe 3:20-21).