Profeta cujos oráculos salientavam a supremacia de Deus, condenavam as injustiças e previam as punições das nações. Critica o ritualismo sem justiça ou obediência. Conclui com a restauração da dinastia davídica em Judá.
Embora fosse natural de Tecoa, em Judá, atuou no Reino do Norte (Israel) durante o século VIII a.C., durante o reinado de Jeroboão II (788-747 a.C). Provavelmente foi contemporâneo pouco mais velho de Oseias e Isaías, talvez de Miqueias e Joel.
Foi um dos primeiros profetas literários (profetas com livros próprios). Entre os Doze Profetas Menores, o livro de Amós é o terceiro livro na Bíblia Hebraica (Tanakh) e nas edições protestantes do Antigo Testamento, mas o segundo na Septuaginta.
ESBOÇO ESTRUTURADO
I. Julgamento contra repetidas transgressões da lei moral. (1:1-2:16)
a. Sobrescrição (1:1)
b. Julgamento sobre os povos vizinhos (1: 3-2: 3)
c. Julgamento sobre sobre Judá e Samaria (2: 4-16)
II. O Dia do Senhor (3:1-6:14)
a. Denunciação da irresponsabilidade moral de Samaria.
III. Visões simbólicas de julgamento (7: 1-9:10)
a. Gafanhotos (7: 1-3).
b. Fogo (7: 4-6).
c. Fio de prumo (7: 7-9)
d. Frutas de verão (8: 1-14)
e. Santuário devastado (9: 1-7)
III. Incidente e nota biográfica (7:10-17)
IV. Epílogo que descreve a restauração do reino davídico. (9:8-15)
COMO REFERENCIAR
ALVES, Leonardo Marcondes (ed.). Amós. Círculo de Cultura Bíblica, 2021. Disponível em: https://circulodeculturabiblica.org/2021/07/02/amos / Acesso em: 04 jul. 2021.