Nicolaus Selnecker (1528-1592) foi um reformador e polemista luterano.
Selnecker foi um defensor ferrenho da ortodoxia luterana na controvérsia Gnesiofilipista.
Nicolaus Selnecker (1528-1592) foi um reformador e polemista luterano.
Selnecker foi um defensor ferrenho da ortodoxia luterana na controvérsia Gnesiofilipista.
Johann Gerhard (1582-1637) foi um teólogo alemão integrante da ortodoxia luterana na fase da Escolástica Protestante.
Gerhard foi Professor de Divindade em Jena (1616), sendo quatro vezes reitor lá. Escreveu copiosamente sobre teologia exegética, polêmica e dogmática. Sua Loci communes theologici (1610-1622) foi o maior texto dogmático luterano já produzido até hoje.
Gerhard discutiu sobre a bibliologia. Discorrendo sobre a sola scriptura, defendia que a leitura e meditação das Escrituras tinham um papel na salvação.
Tal posição foi contraposta por Hermann Rahtmann (1585-1628). Rahtmann era um ministro luterano em Danzig e teólogo sobre a relação entre a Escritura e o Espírito. Rahtmann atribuía ao Espírito o papela que Gerhard dava às Escrituras em relação à salvação. Rahtmann discernia entre as Escrituras e a Palavra de Deus. As Escrituras seriam um testemunho escrito da Palavra que Deus.
O Tractatus De Legitima Scripturae Sacrae Interpretatione (Steinmann, 1610) de Johann Gerhard formula intrincadamente a doutrina da Sagrada Escritura como o princípio da teologia dentro do contexto da ortodoxia luterana. Considerava as palavras divinas como os princípios primários. Salientou a fórmula a única regra e norma, e seu próprio intérprete, inspirando-se na definição aristotélica de conhecimento científico. A Escritura é o cânon ou a régua para a teologia. Segundo Gerhard, a Bíblia é a Palavra de Deus escrita pelos escribas bíblicos, sendo as palavras das Escrituras às do Espírito Santo.
Afirmava a independência da teologia. Similar à Segunda Confissão Helvética, Gerhard distingue entre Palavra revelada, pregada e escrita.
Martin Chemnitz ou Kemnitz, (1522- 1586) teólogo luterano alemão. Apelidado de “o segundo Martinho” [Lutero], efetivamente foi quem as igrejas luteranas em uma tradição teológica comum.
Estudou na Universidade de Wittenberg, protegido por Philipp Melanchthon. Em 1550 mudou-se para Königsberg, para ser bibliotecário do duque Alberto da Prússia. De volta à Wittenberg em 1553, foi pastor e começou a dar palestras sobre os Loci communes rerum theologicarum de Melanchthon, além de ser coadjutor e depois superintendente das igrejas luteranas de Braunschweig.
Em 1568 iniciou uma década de trabalho com o teólogo Jakob Andreä para unificar o luteranismo alemão. O resultado foi a Fórmula de Concórdia (1577), marco da ortodoxia luterana.
Chemnitz question a canonicidade da antilegômena e sua autoridade para avaliação doutrinária, mas consideram esses livros úteis à fé. Articulou a doutrina luterana da presença real do corpo e sangue de Cristo na Eucaristia. Acentua a relação entre as naturezas divina e humana de Cristo. Fez uma análise crítica do Concílio de Trento, além de um comentário sobre Loci communes, de Melanchthon.