Códice Athous Lavrensis

O Codex Athous Lavrensis Ψ (Psi, 044) Athos Laura B’ 52, Codex Athous Laurae, δ 6 é um manuscrito do Novo Testamento grego, uncial, escrito em pergaminho, datado dos séculos VIII-IX.

O Códice Athous Lavrensis originalmente continha todo o Novo Testamento, menos o livro de Apocalipse. A ordem dos livros consiste nos quatro evangelhos, Atos dos Apóstolos, as epístolas católicas (1-2 Pedro, Tiago, 1-3 João, Judas), as epístolas paulinas. O manuscrito não contém Pericope Adulterae

Está guardado no Mosteiro Megisti Lavra (Lavra B’ 52) em Monte Athos. Foi estudado por C. R. Gregory em 1886.

Códice Sangalense

O Codex Sangallensis, ou Δ Delta, 037, ε76, é um manuscrito uncial composto por volta do século VIII-IX.

Está guardado na Biblioteca da Abadia de Saint Gallen, na Suíça
É um manuscrito interlinear greco-latino quase completo dos Evangelhos (falta João 19:17-35). Foi estudado por Martin Gerbert (1773), Johann Martin Augustin Scholz (1830), Heinrich C. M. Rettig (1836).

Outros manuscritos da mesma coleção recebem a designação de Sangallensis: cCodex Sangallensis 1395 (século V) que possivelmente seria manuscrito mais antigo com um texto da Vulgata; Codex Sangallensis 51, cópia latina dos Evangelhos com afinidades celtas e um texto incomum de João – e 0130, um fragmento de palimpsesto grego com texto de Marcos 1-2 e Lucas 1-2.

Códice Beratino

O Codex Beratinus ou Φ Phi, 043, ε 17 (von Soden) é um manuscrito do Novo Testamento grego composto por volta dos séculos V-VI.

Trata-se de um manuscrito uncial, escrito em 190 folhas de pergaminho púrpura com uma tinta prateada. Contém, com muitas lacunas, trechos dos evangelhos de Mateus (1:1–6:3; 7:26–8:7; 18:23–19:3) e de Marcos (14:62-16:20).

É um espécime dos códices púrpuras com o Codex purpureus Rossanensis, o Codex Sinopensis e o Codex Petropolitanus Purpureus.

A notícia mais antiga dele vem de 1356, quando estava em um monastério na Albânia. Em 1875 ganhou notoriedade entre acadêmicos. Hoje é mantido nos Arquivos Estatais em Tirana.

Codex Vaticanus

O Codex Vaticanus, listado como B na notação Gregory-Aland, é um manuscrito unicial grego encadernado (formato códice). Junto do Codex Sinaiticus (ℵ) é um dos principais textos fontes para as reconstituição do texto do Novo Testamento e da Septuaginta.

Foi encontrado na biblioteca do Vaticano. É composto por 759 folhas e possui quase todo o Antigo e Novo Testamento. Não se sabe quando chegou ao Vaticano, mas aparece incluído em um catálogo em 1475.

Está faltando no Novo Testamento de Hb 9:14 em diante, as epístolas Pastorais, Filémon e Apocalipse. Como B não tem ornamentação, alguns estudiosos acham que seja um pouco mais antigo que ℵ. Porém, é possível que tanto B como o Codex Sinaiticus tenham sido produzidos ao mesmo tempo quando Constantino encomendou 50 cópias das Escrituras.

BIBLIOGRAFIA

https://digi.vatlib.it/view/MSS_Vat.gr.1209

Codex Sinaiticus

O Codex Sinaiticus, Códice Sinaítico, Codex א (lê-se álefe) ou  01 na numeração Gregory-Aland, no sistema δ 2 (lê-se delta two) é um manuscrito grego do Novo Testamento. Juntamente com o Codex Vaticanus, o Codex Sinaiticus é um dos manuscritos mais importantes para a crítica textual do Novo Testamento grego e da Septuaginta.

Descoberto por Constantin Tischendorf no convento de Santa Catarina, na península do Sinai, é um dos grandes códices. Foi produzido em um escritório por três, possivelmente, quatro escribas. Data provavelmente do século IV (c.330-350 d.C.), mas provavelmente posterior ao Codex Vaticanus.

Contém toda a Septuaginta e o Novo Testamento grego, além da Epístola de Barnabé e a maior parte do Pastor de Hermas. No Antigo Testamento inclui 2 Esdras, Tobias, Judite, 1 e 4 Macabeus, Sabedoria, Siraque. Hebreus vem após a 2 Tessalonicenses. Atos dos Apóstolos está entre as Epístolas Pastorais e Universais.

O texto do Sinaiticus foi escrito em quatro colunas por página em escrita uncial sobre pergaminho, depois encadernado (formato códice).

Contém um número incomumente alto de leituras que surgiram claramente por erro de transcrição, a maioria delas por omissões descuidadas, mas facilmente discerníveis quando cotejado com outros manuscritos. O texto se assemelha muito ao do Codex Vaticanus. As leituras são compartilhadas por ambos códices são geralmente consideradas como relevantes para a crítica textual.

Com apoio do tzar russo, Tischendorf em 1844, 1853 e 1859 levou folhas folhas e fragmentos do manuscrito do códice. A narrativa da descoberta diverge em vários detalhes: o pesquisador teria salvo algumas folhas destinadas à fornalha ou as teria tirado do lixo. Outra versão diz que os monges de St. Catarina já a tinha como um tesouro e possuem uma carta de Tischendorf com a promessa de devolução. Foi publicado pela primeira vez em Tischendorf em 1862. Em 1933, o governo da União Soviética vendeu o códice para o Museu Britânico, onde se encontra a maior parte. Algumas folhas e fragmentos permanecem no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, na Biblioteca da Universidade de Leipzig e na Biblioteca Nacional Russa em São Petersburgo.

BIBLIOGRAFIA

https://codexsinaiticus.org/en/