Atos de Paulo e Tecla

Livro apócrifo estimado ser do século II d.C que relata as viagens missionárias de Paulo e uma discípula, Tecla. O texto está dividido em duas partes principais: Os Atos de Paulo e Tecla e O Martírio de Tecla.

A jovem nobre Thecla ou Tecla ouve os ensinamentos de Paulo e se converte ao cristianismo, apesar da oposição de sua família e da sociedade.

Os Atos de Paulo e Tecla começam com Tecla ouvindo Paulo pregando o evangelho em sua cidade de Icônio. Ela é imediatamente cativada por sua mensagem e se dedica a aprender mais sobre o cristianismo. Apesar das tentativas do noivo de dissuadi-la e da desaprovação da mãe, Tecla torna-se cristã e opta por seguir Paulo em suas viagens, mesmo que isso signifique deixar para trás sua vida privilegiada.

Enquanto Thecla viaja com Paul, ela realiza feitos milagrosos e espalha o evangelho para outras pessoas. No entanto, sua fé é testada quando ela é presa e condenada à morte por se recusar a se casar com seu noivo. Ela é milagrosamente salva da execução por uma série de eventos sobrenaturais e continua a espalhar o evangelho até finalmente se reunir com Paul.

O Martírio de Tecla descreve o eventual martírio de Tecla por sua fé. Depois de ser capturado novamente.

Livros desaparecidos

Livros com títulos distintos citados no Antigo Testamento, mas que desapareceram:

Livros Desaparecidos do Antigo Testamento:

  • Livro do Concerto (Êxodo 24:7)
  • Livro das Guerras do Senhor (Números 21:14)
  • Livro de Jaser ou do Justo (Josué 10:13, 2 Samuel 1:18)
  • Livro dos Cânticos (1 Reis 8:12-13 LXX)
  • Crônicas dos Reis de Judá e Israel (1 Reis 14:19, 14:29, 16:20)
  • Livro de Semaías e (midrash) visões de Ido (2 Crônicas 9:29, 12:15, 13:22)
  • Direito do Reino (1 Samuel 10:25)
  • Atos de Salomão (1 Reis 11:41)
  • Anais de Davi (1 Crônicas 27:24)
  • Crônicas de Samuel, o vidente (1 Crônicas 29:29)
  • Crônicas de Natã, o profeta (1 Crônicas 29:29; 2 Crônicas 9:29)
  • Crônicas de Gade, o vidente (1 Crônicas 29:29)
  • Profecia de Aías (2 Crônicas 9:29)
  • Livro dos Reis de Judá e Israel (2 Crônicas 16:11, 2 Crônicas 27:7, 2 Crônicas 32:32)
  • Livros (midrash) dos Reis (2 Crônicas 24:27)
  • Crônicas de Jeú (2 Crônicas 20:34)
  • Atos de Uzias (2 Crônicas 26:22)
  • Visão de Isaías (2 Crônicas 32:32)
  • Atos dos Reis de Israel (2 Crônicas 33:18)
  • Livros dos Videntes (2 Crônicas 33:19)
  • Lamentos por Josias (2 Crônicas 35:25)
  • Crônicas de Assuero (Ester 2:23, 6:1, 10:2, Neemias 12:23)

Razões para o Desaparecimento:

Um livro que não era copiado simplesmente se deteriorava. Um papiro durava em média 30 anos de uso e um pergaminho quase um século. Textos que não foram canonizados para o uso no culto e na vida religiosa, mesmo que fossem fontes, eram demasiados custosos para serem copiados e mantidos.

Guerras também contribuíram para as perdas. Há tradições de que coleções de livros sagrados foram destruídas na Queda de Jerusalém (século VI a.C.), na Guerra dos Macabeus (c.164 a.C.) e nas revoltas judaicas de 68-70 d.C. e dos meados do século II d.C.

Provavelmente, muito do conteúdo desses livros sobreviveu incorporado aos textos bíblicos, especialmente nos livros que se referiram a eles.

Livros Desaparecidos do Novo Testamento:

No Novo Testamento, há alusões a obras desaparecidas:

Um livro que não era copiado simplesmente se deteriorava. Um papiro durava em média 30 anos de uso e um pergaminho quase um século. Textos que não foram canonizados para o uso no culto e na vida religiosa, mesmo que fossem fontes, eram demasiados custosos para serem copiados e mantidos.

Guerras também contribuíram para as perdas. Há tradições de que as coleções de livros sagrados foram destruídos na Queda de Jerusalém (século VI a.C.), na Guerra dos Macabeus (c.164 a.C.) e nas revoltas judaicas de 68-70 d.C. e dos meados do século II d.C.

Provavelmente muito do conteúdo desses livros sobreviveu incorporado aos textos bíblicos, especialmente nos livros que referiram sobre eles.

No Novo Testamento há alusões a obras desaparecidas:

  • 3 Coríntios (1 Coríntios 5:9; 7:1)
  • Epístola prévia aos Efésios (Efésios 3:3)
  • Epístola aos Laodicenses (Colossenses 4:16)
  • Obra desconhecida (Mateus 2:23)
  • Obra desconhecida sobre o Gênesis (1 Coríntios 15:45)
  • Obra desconhecida (1 Coríntios 2:9)
  • Obra desconhecida (Lucas 24:46)
  • Obra desconhecida (Marcos 9:12)

Apócrifa

Grupo de livros ou partes de livros que eram aceitos como sagrados e dotados de autoridade somente por algumas comunidades, sobretudo de língua grega, no período do Segundo Templo. Foram integrados à Septuaginta e incluídos com ressalvas na Vulgata latina por Jerônimo. No Renascimento, com o advento das edições impressas, da Reforma e avanços da filologia bíblica sua canonicidade era questionada. O protestantismo aderiu ao cânone menor, similar ao da Bíblia Hebraica mantida pelos judeus, enquanto os católicos romanos sancionaram os deuterocanônicos nos concílios de Florença (1442) e Trento (1545 – 1563).

Cristãos ortodoxos gregos e católicos romanos os consideram canônicos sob a designação de deuterocanônicos. Para o protestantismo, judaísmo rabínico, caraísmo e samaritanismo não são considerados canônicos, embora sirvam como fontes históricas ou literárias.

Deuterocanônicos católicos e ortodoxos (grego e eslavônico)
Tobias
Judite
Adições ao livro de Ester (Ester 10-6)
Sabedoria de Salomão
Eclesiástico (Sabedoria de Jesus, o Filho de Siraque, Sirácida)
Baruque
Carta de Jeremias (Baruque 6)
As Adições ao Livro de Daniel (Daniel 3:24-90; 13-14)
Oração de Azarias e a Canção dos Três Judeus
Susanna
Bel e o Dragão
1 Macabeus
2 Macabeus

Deuterocanônicos gregos e eslavônicos; não no cânon católico romano
1 Esdras (= 2 Esdras eslavônico = 3 Esdras em apêndice na Vulgata)
Oração de Manassés (no Apêndice da Vulgata)
Salmo 151
3 Macabeus

Em apêndice no cânone eslavônico, não no grego, em apêndice na Vulgata
4 Macabeus

Em apêndice no cânon grego
2 Esdras (= 3 Esdras em eslavônico = 4 Esdras em apêndice na Vulgata)

Outros livros de aceitação limitada (como nos cânones armênio, etíope, georgiano e algumas recensões da Vulgata) ou rejeitados são referidos como pseudoepígrafa. Adicionalmente, obras que reescrevem os livros canônicos são chamados de literatura parabíblica.