Adeipnonismo

O adeipnonismo é uma posição que não considera a celebração dos sacramentos ou ordenanças como vinculante ou normativa para o presente. Em sentido estrito, a posição adeipnonista é um entendimento sobre a não celebração da Santa Ceia.

Os exemplos mais conhecidos de aderentes ao adeipnonismo são os Quakers e Exército de Salvação.

Os entendimentos para não celebração variam desde interpretações dos sacramentos como metáforas, espiritualização, compromisso somente para o período apostólico, ausência de um clero qualificado para oficiá-los, dentre outros.

Os principais grupos não sacramentais são os seguintes:

  • Abecedarianos
  • Ambrosianos
  • Christ’s Sanctified Holy Church
  • Collegiant
  • Doukhbors
  • Erik-jansarna
  • Exército de Salvação
  • Gichtlianos 
  • Gospel Assemblies
  • Inspirationists
  • Iveland-sekten
  • Labadistas
  • Molokans
  • Nichollists
  • Mukyōkai
  • Ranters
  • Religious Society of Friends – Quakers
  • Rogerenes
  • Schwenkenfelders
  • Seekers
  • Shakers
  • Vários grupos chamados de “Antinominianos”
  • White Quakers of Dublin

Simbolismo

O termo “anamnese simbólica” ou simbolismo foi proposto para designar a visão do próprio Zwingli, distinguindo-a do que é comumente referido como “memorialismo simbólico”, sinônimo de zwinglianismo acerca da presença de Cristo na Santa Ceia.

Zwínglio cria que Jesus Cristo está simbolicamente presente nos elementos sagrados do pão e do vinho na Santa Ceia.

Impanação

Impanação, do latim impanatio, “incorporado no pão”, é uma teoria da presença real do corpo de Jesus Cristo no pão consagrado da Eucaristia. Contudo, rejeita mudança na substância do pão ou do corpo.

Análogo à doutrina da encarnação de Cristo, Deus teria se feito pão na Eucaristia. Portanto, os atributos divinos de Cristo seriam partilhados pelo pão eucarístico através do seu corpo.

Acredita-se que Ruperto de Deutz, Berengário de Tours e João de Paris tenham ensinado esta doutrina.

Transignificação

A transignificação é uma tentativa de articular a doutrina católica de transubstanciação em termos de metafísica e semiologia contemporâneas.

Em suma, transfignificação postula que o pão e o vinho não alteram fisicamente sua realidade, mas a transformação ocorre na realidade de significância. Em comum com o memorialismo, considera aspectos simbólicos dos elementos da santa ceia.

Entre seus proponentes, destaca-se Edward Schillebeeckx, mas foi rejeitada por uma encíclica de Paulo VI.