Pecado Original

A doutrina do pecado original, na teologia cristã agostiniana, afirma que a transgressão de Adão e Eva no Éden deixou uma marca indelével herdada na humanidade. Todos herdam uma natureza pecaminosa, inclinada ao mal, e a culpa da desobediência original, sendo essa natureza transmitida por ato sexual (seminalismo de Agostinho) ou por consequência legal (Grócio).

O pecado original, presente desde o nascimento, corrompe a vontade humana e impede a busca natural pelo bem. A concupiscência, o desejo desordenado, é uma manifestação dessa natureza decaída. O pecado original separa a humanidade de Deus e torna necessária a graça divina para a salvação. Essa doutrina influenciou o batismo infantil e gerou debates sobre graça e livre-arbítrio. No entanto, críticas apontam para a inconsistência da culpa herdada com a responsabilidade individual.

4 Esdras

O livro de 4 Esdras, também conhecido como o Apocalipse Judaico de Esdras, para não ser confundido com outra obra distinta como o Apocalipse Grego de Esdras e o Apocalipse Latino de Esdras, é um texto pseudepígrafo que consiste em sete visões dadas a Esdras, o escriba. Corresponde aos capítulos 3–14 de 2 Esdras.

As três primeiras visões tratam de questões sobre a justiça de Deus, o cativeiro babilônico e o destino dos justos e injustos. As quatro visões finais são de natureza mais simbólica, tratando do destino de Sião, o quarto reino da visão de Daniel, o triunfo do Messias e a restauração das escrituras.

O livro de 4 Esdras é considerado canônico pela Igreja Etíope e parcialmente aceito por outras tradições cristãs. Foi citado ao longo da história da Igreja como dotado de autoridade. Possui versões gregas, latinas, siríacas, egípcias e armênias. Fez parte dos lecionários dos jacobitas, com uso até na Índia. Embora não apareça nas recensões da Septuaginta, Jerônimo traduziu-o como apêndice da Vulgata. Até mesmo Cristóvão Colombo usou 4 Esdras para apoiar seu apelo por financiamento. Impresso na Bíblia de Zurique, uma versão protestante alemã da Vulgata, os primeiros anabatistas frequentemente o citavam. Aparece em apêndice na Versão King James com o título 2 Ezra. Contudo, não entrou no cânone de Trento para os católicos, que o chamam de 4º Esdras, nem teve total aceitação entre os protestantes, os quais costumavam chamá-lo de 2 Esdras.

A versão etíope usa outro nome: Ezra Sutuel, derivado do fato de que o texto afirma ter sido escrito por ‘Sutuel, também chamado de Ezra’. Sutuel é a tradução etíope de Shealtiel, o nome de um dos filhos do rei Joaquim. Joaquim foi o penúltimo rei de Judá antes de ser conquistado pelos babilônios e foi considerado o primeiro ‘Rei dos Exilados’ na Babilônia. Seu filho Shealtiel foi o segundo ‘Rei dos Exilados’, pois isso se correlaciona com o tempo registrado no Apocalipse judaico de Esdras, o que significa que, se Esdras não fosse Shealtiel, ele pelo menos o conheceria bem, pois Esdras é descrito como sendo o líder da comunidade da Babilônia.

Provavelmente foi escrito por um judeu por volta do ano 100 d.C. Anima seus leitores com a esperança messiânica do esperado “Filho do Homem”. Há influências da escola de Shammai. Nem os textos originais hebraico nem grego existem hoje. Sobreviveram versões em latim, armênio, etíope e georgiano.

Foi um texto importante para fundamentar a doutrina da Queda e do Pecado Original. Em 4 Ed 5:48 diz “Oh tu, Adão, o que fizeste! Pois embora tenhas sido tu quem pecaste, tu não caíste sozinho, mas todos nós que viemos de ti”.

BIBLIOGRAFIA

Apocalipse de Esdras: 2 ou 4 Esdras. Ad Caelos, 2025.

Queda

Na teologia sistemática, a expressão queda ou queda do homem refere-se à transgressão de Adão e Eva à ordem divina de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, conforme Gênesis 3. Este evento segue o segundo relato da criação, em Gênesis 2:4b-25, onde Deus cria Adão e sua esposa, os coloca no Jardim do Éden e estabelece a proibição de comer do fruto (Gênesis 2:17). A narrativa introduz a figura da serpente como sedutora e culmina na expulsão do casal do Éden (Gênesis 3:23-24).

Questões sobre a Queda

Há diversas questões textuais e teológicas acerca da interpretação desta passagem. A relação entre a árvore do conhecimento e a árvore da vida, por exemplo, permanece ambígua, embora ambas sejam descritas como localizadas no jardim (Gênesis 2:9; 3:3, 22-24). A serpente, descrita como o animal mais astuto, encontra paralelos em mitos do antigo Oriente Próximo, mas seu simbolismo exato e seu gênero gramatical no hebraico (masculino) continuam sendo debatidos se era uma figura maligna, uma representação fabular de animal falante ou o símbolo do caos primevo.

Além das questões textuais, há também debates sobre gênero e função literária da narrativa. Historicamente, a Queda foi interpretada sob diversas perspectivas, tais como um evento histórico, uma representação literária, uma narrativa de culpa e punição, etiologia ou teodiceia. A função etiológica da história busca explicar a origem do sofrimento humano, da morte, da discórdia entre os sexos e das dificuldades da vida. Como teodicéia, a narrativa contrasta o estado atual do mundo com um estado idealizado no Éden, atribuindo ao ser humano, e não a Deus, a responsabilidade pelo sofrimento. Por fim, a conclusão da passagem direciona para uma promessa de redenção.

Questões teológicas e antropológicas também surgem na análise da narrativa. O texto é ambíguo quanto à possibilidade de imortalidade dos humanos no Éden. Além disso, a razão pela qual Deus proibiu o fruto da árvore suscita diferentes interpretações: teria sido para preservar a obediência, proteger os humanos de um conhecimento prematuro ou algo mais? O que exatamente significa o “conhecimento do bem e do mal”? Representa juízo moral, autonomia ou um conceito mais amplo? A natureza do pecado também é debatida, já que Adão e Eva não possuíam pleno conhecimento antes de comerem o fruto. As consequências da Queda, por sua vez, levantam questões sobre o que foi perdido ou ganho, e se este evento foi necessário para o desenvolvimento humano. Por fim, há quem questione se a Queda alterou a relação entre humanos e animais.

As interpretações da narrativa da Queda variam amplamente. Uma delas é a interpretação sexual, que associa o termo hebraico yada (conhecer) ao descobrimento da sexualidade, embora faltem evidências textuais que sustentem essa visão. Outra abordagem é a ética, que destaca o desenvolvimento do juízo moral e a responsabilidade humana, com foco na escolha entre obediência e desobediência, explorando a natureza do pecado. A interpretação intelectual entende o “conhecimento do bem e do mal” como busca de sabedoria ou onisciência, associando o ato ao conceito de hubris, ou presunção humana. Já a interpretação psicossocial vê a Queda como uma metáfora para a transição da inocência para a maturidade e a autonomia humana, com seus desafios e responsabilidades. Por fim, a interpretação emancipatória apresenta a Queda como um símbolo da busca por independência e autodeterminação, refletindo tensões entre obediência a Deus e progresso cultural.

A Recepção da Doutrina da Queda

As interpretações da Queda mostram diferentes maneiras de compreender a relação entre o humano, o pecado e a possibilidade de reconciliação com Deus.

A narrativa da Queda do Homem é notoriamente a ausente pelo resto do Antigo Testamento. Apenas no período do Segundo Templo aparecem poucos textos, como Siraque 25:24, 32, onde a Queda de Gênesis 3 é vista como o início do pecado e a causa da morte de todos e, em Sabedoria 2:24, onde este evento está associado como a causa da morte eterna dos pecadores. Em contraste, segundo Ezequiel 18, cada pessoa é responsável por suas próprias ações, e Deus nega claramente responsabilidade pelos pecados dos pais.

O Antigo Testamento contém afirmações segundo as quais o homem tem uma tendência inata ao mal ( Gênesis 6:5 e 8:21: “a imaginação do coração do homem é má”), sem apontar diretamente a culpa de Adão. Também há declarações de que todo ser humano peca (cf. Jó 4:17-19; Jó 14:4; Jó 15:14; Jó 25:4; 1 Reis 8:46; Isaías 9:7; Isaías 64:5; Jeremias 5:1-5; Jeremias 25:4-5; Eclesiastes 7:20; Sir 8:5; Provérbios 20:9; Salmo 14:3, Salmo 53:4; Salmo 130:3; Salmo 143:2). No entanto, Gênesis 5:24, Gênesis 6:9, Jó 1:1, Jó 2:22, Jó 3:10 e Isaías 52:13-53:12 apontam para atos individuais. Também o Antigo Testamento argumenta que o homem tem a capacidade de cumprir os mandados divinos (Deuteronômio 30:11,14; Jó 1:1,22; Salmo 1:1) e de permanecer vigilante acerca do pecado que espreita (Gênesis 4:7; Siraque 15:14-17).

Na apocalíptica judaica, a história foi vista como dominada por forças e poderes obscuros, a ação malévola de seres demoníacos passaram a ser vistos como causa do mal (Vida de Adão e Eva 34; Enoque Eslavo 30,17). Desde a desobediência dos primeiros pais, o pecado adquiriu o caráter de um destino que pesa sobre todos os homens (cf. por exemplo, Apocalipse de Moisés 32; Apocalipse Sírio de Baruque 48:42f; 4 Esdras 7:118). Contudo, inexiste nos escritos judaicos desse período a ideia de que o pecado foi transmitido dos primeiros pais para seus descendentes.

Nos manuscritos de Qumran, provavelmente se assumia uma tendência inata ao pecado. Isso é notório no rolo 1QH ou o Hinos de Louvor 4:29f, que assevera que o homem “vive em pecado desde o ventre”.

Filo de Alexandria explica o pecado como uma tendência natural do homem (A vida de Moisés 2.147; Do Sacrífico de Abel e Caim 15; Sobre as leis especiais 1.252). Os rabinos desenvolveram posteriormente a doutrina de que o homem é criado com um impulso bom e outro mau, atribuindo o conflito entre o bem e o mal ao próprio Deus, sem, contudo, eximir o homem da responsabilidade por suas ações. O impulso mau é a tendência individual ao pecado, mas não uma constituição pecaminosa causada por Adão.

Na sua tipologia Adão-Cristo (Romanos 5:12-21), Paulo argumenta que a morte veio a todos os homens “porque (eph’ hōi) todos pecaram” (v. 12), ou seja, cada pessoa. Preocupado com o fato de que os coríntios poderiam aderir a outros ensinamentos sobre Cristo, Paulo aponta em 2 Coríntios 11:3 para o exemplo da serpente, que uma vez enganou Eva com sua astúcia.

A leitura de Gênesis 3 e a doutrina da Queda do Homem apresenta diversas interpretações dentro das tradições cristãs.

Desde Agostinho, no Ocidente prevalence a doutrina do pecado original, a qual representa a condição herdada de separação de Deus e a inclinação ao mal transmitida desde o ato de Adão e Eva no Éden. Essa condição não se limita aos atos individuais, mas configura um estado que afeta a humanidade.

Ambrosiastro foi um proponente da doutrina do pecado original por meio de sua tradução e interpretação de Romanos 5:12. Com base nas traduções latinas de Romanos, interpretou mal a frase grega ἐφ᾿ ᾧ “porque” como “em quem” (latim: “in quo”), o que sugeria que toda a humanidade pecou em Adão. Essa interpretação o levou a afirmar que, uma vez que Adão foi corrompido pelo pecado, todos os seus descendentes nasceram sob o pecado e, portanto, são inerentemente pecadores. Ambrosiastro escreveu: “todos são pecadores, porque todos somos produzidos a partir dele”, estabelecendo uma base para a ideia de que o pecado é herdado em vez de cometido pessoalmente. Contudo, tal leitura é insustentável na exegese do texto grego. O texto grego diz que não apenas Adão é pecador, mas que todas as pessoas pecam.

Agostinho de Hipona mais tarde adotou e expandiu as ideias de Ambrosiastro, formalizando a doutrina do pecado original em suas obras teológicas. Para Agostinho, a natureza humana foi originalmente criada sem culpa, mas se corrompeu pela desobediência de Adão. Agostinho introduziu a distinção entre peccatum originale originans (o ato de Adão) e peccatum originale originatum (a condição pecaminosa herdada por todos os humanos). Sugeriu que o pecado original é propagado por meio da reprodução sexual, ligando a procriação humana à transmissão do pecado. Para ele, essa culpa herdada torna todo ser humano moralmente culpado desde o nascimento, mesmo antes de qualquer pecado pessoal ser cometido.

A interpretação de Agostinho foi influenciada por sua formação retórica e jurídica e sua leitura de Gênesis, onde ele concluiu que todos os humanos compartilham da culpa de Adão porque são “um em Adão” como seus descendentes. Descreveu essa culpa compartilhada como um tipo de dívida devida a Deus devido à transgressão de Adão. Agostinho sustentou que essa condição necessita da graça divina para a salvação, marcando uma mudança significativa na teologia cristã em relação à natureza humana e ao pecado.

As implicações dos ensinamentos de Ambrosiastro e Agostinho resultaram em posicionar a doutrina do pecado original como um aspecto fundamental do que se entendia como doutrina cristã nas vertentes hegemônicas e institucionais da cristandade ocidental. Esse posicionamento influenciou práticas como o batismo infantil. A crença de que até mesmo crianças nascem com pecado original levou a debates teológicos sobre graça e redenção, particularmente durante a controvérsia pelagiana, onde Agostinho defendeu suas visões contra aqueles que defendiam o livre-arbítrio humano e a capacidade de escolher o bem.

Apesar de sua aceitação, a doutrina enfrentou críticas por sua dependência da tradução incorreta de Ambrosiastro e suas implicações em relação à justiça e responsabilidade moral. Os críticos argumentam que atribuir culpa somente a Adão prejudica a responsabilidade individual por pecados pessoais, como Paulo enfatiza em suas cartas que cada pessoa se torna culpada por suas próprias ações, e não somente por Adão. Essa crítica destaca a complexidade de reconciliar a culpa herdada com a agência moral pessoal dentro da teologia cristã.

No Oriente cristão, prevaleceu a concepção antioquena e alexandrina de redenção. Teólogos Teodoreto de Ciro rejeitaram o conceito agostiniano de pecado original. Em razão disso, a Igreja Ortodoxa Oriental mantém o conceito de “pecado ancestral”, que reconhece o estado decaído da humanidade e sua inclinação ao pecado desde a transgressão de Adão. No entanto, os ortodoxos rejeitam a noção de culpa herdada. Em vez disso, enfatizam a ideia de que os humanos herdam as consequências do pecado de Adão, como a mortalidade e uma vontade enfraquecida, mas não a culpa em si. Essa perspectiva foca na ruptura da harmonia original e na vulnerabilidade que conduz ao erro.

No ocidente, como alternativa à concepção agostiniana da Queda, os anabatistas, incluindo os menonitas, leêm em Gênesis 3 a “promessa original” em vez do pecado original. A mensagem central, desse capítulo não seria a Queda, mas sim a promessa redenção em Cristo. Pela obra de Cristo, a graça possibilita que o ser humano exerça o livre arbítrio da humanidade para escolher o bem ou o mal. Em razão disso, a teologia anabatista enfoca no potencial de restauração e transformação por meio de Cristo. Rejeitam a ideia de que os humanos herdam a culpa do pecado de Adão.

O conceito de pecado corporativo dentro das comunidades, enfatizando a culpa coletiva e o fracasso moral na sociedade. Exemplos como desigualdades sociais, alianças com poderes destrutivos e destruição ambiental refletem esse entendimento. Dietrich Bonhoeffer considerava a responsabilidade coletiva em relação ao pecado corporativo dentro das comunidades, enfatizando a culpa coletiva e o fracasso moral na sociedade.

Com ênfase na universalidade do pecado, Martinho Lutero reforçou as visões de Agostinho durante a Reforma, afirmando que todos são igualmente pecadores e necessitados de graça.

Paul Tillich, argumenta que a queda representa uma condição universal de afastamento de Deus. Eles argumentam que o pecado não é apenas um resultado das ações de Adão, mas um aspecto fundamental da existência humana, refletindo uma alienação mais profunda que todos os indivíduos experimentam. Essa abordagem sugere que a narrativa da queda serve como um arquétipo para entender a luta contínua da humanidade com o pecado, enfatizando a responsabilidade pessoal e a necessidade de existência autêntica em relacionamento com Deus.

Outras concepções, como no wesleyanismo, o conceito de concupiscência originária refere-se à inclinação humana universal ao pecado, sem herança de culpa, enfatizando graça preveniente e responsabilidade pessoal.

O conceito de queda não é incompatível com o teísmo evolucionário e a evolução humana. John Walton, teólogo evangélico que integra a teoria da evolução com a interpretação bíblica, propõe que a narrativa da criação em Gênesis deve ser entendida a partir da perspectiva do antigo Oriente Próximo, enfatizando a criação funcional em vez da material. Para Walton, a semana da criação não descreve a criação de objetos materiais, mas a atribuição de significado funcional a um cosmos preexistente, que teria passado por processos como a evolução durante milhões de anos, incluindo morte e sofrimento antes da queda.

Em sua visão, Adão e Eva não são necessariamente os primeiros ancestrais humanos, mas figuras arquetípicas que representam a humanidade em um estágio em que Deus escolheu estabelecer uma parceria para trazer ordem ao caos. Essa perspectiva relativiza a compreensão tradicional do pecado original como um evento singular iniciado pelos primeiros humanos. As ações de Adão e Eva, em vez de introduzir o pecado no sentido clássico, contribuem para uma narrativa mais ampla de desordem.

A interpretação de Walton levanta questões complexas sobre o pecado original. Se a humanidade evoluiu de hominídeos anteriores, o conceito de pecado original precisa ser repensado. Em vez de ser uma característica inerente transmitida por Adão e Eva, o pecado original se torna a entrada da humanidade na desordem ou caos. Essa abordagem permite conciliar a ciência evolutiva com a doutrina cristã, propondo que o pecado original não contradiz necessariamente o relato evolutivo das origens humanas.

Walton argumenta que a Bíblia não define o pecado original como a entrada do mal no mundo, mas como a entrada da humanidade na desordem — o caos maligno. Essa desordem se manifesta em rebelião contra Deus, violência, injustiça e exploração. A Queda, portanto, representa um ponto de virada na história da humanidade, marcando o início de um ciclo de pecado e sofrimento. Essa visão questiona a ideia de um estado original de perfeição e sugere que a humanidade sempre esteve sujeita à desordem e ao pecado.

BIBLIOGRAFIA

Bonhoeffer, Dietrich. Creation and Fall. In Works, vol. 3, translated by Douglas Stephan Bax, edited by John W. de Gruchy. Minneapolis, MN: Fortress Press, 2004.

Nelson, Derek R. What’s Wrong with Sin: Sin in Individual and Social Perspective from Schleiermacher to Theologies of Liberation. London: T&T Clark, 2009.

Niebuhr, Reinhold. The Nature and Destiny of Man: A Christian Interpretation. London: Nisbet & Co., 1941–43.

Peters, Ted. Sin: Radical Evil in Soul and Society. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1994.

Walton, John H. O pensamento do Antigo Oriente Próximo e o Antigo Testamento: introdução ao mundo conceitual da Bíblia hebraica. São Paulo: Vida Nova, 2021.

Walton, John H. O mundo perdido do dilúvio: teologia, mitologia e o debate entre os dias que abalaram a terra. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019.

Walton, John H. O mundo perdido de Adão e Eva: o debate sobre a origem da humanidade e a leitura de Gênesis. Viçosa: Ultimato, 2016.