A designação “pais apostólicos” refere-se à literatura cristã (chamada de patrística) do final do século I e início do século II, uma geração após a morte dos últimos apóstolos (tradicionalmente, João). Seriam os mais antigos textos cristãos após o Novo Testamento.
As edições recentes possuem os seguintes textos como “pais apostólicos”.
- Didaquê
- Epístola de Barnabé
- Primeira Epístola de Clemente
- Segunda Epístola de Clemente
- As Epístolas de Inácio de Antioquia:
- aos efésios
- aos magnésios
- aos trallianos
- aos romanos
- aos filadelfenses
- aos esmirnenses
- a Policarpo
- Epístola de Policarpo
- O martírio de Policarpo
- Epístola a Diogneto
- O pastor de Hermas
- Fragmentos de Papias
- Fragmentos de Quadrato
Alguns desses escritos (Epístola de Barnabé, Primeiro Clemente, Pastor de Hermas, Didaquê) às vezes foram incluídos no cânon do Novo Testamento nos séculos II e III, mas não definitivamente aceitos.
Outros autores não são contados entre os Pais Apostólicos como Irineu de Lyon, Justino Mártir, Clemente de Alexandria e Cipriano de Cartago.
Outros textos associados com esse período (até c.150 d.C.) incluem:
- Kerygma Petri
- O resto das epístolas inacianas
- A literatura pseudoclementina
- A literatura petrina
- Fragmentos de Ptolomeu
- Fragmentos de Agripa Castor
- Fragmentos de Basilides
- Fragmentos de Valentino
- Cânon de Marcião
- Fragmentos de Hegésipo
- Epistula Apostolorum
- Apócrifo de Tiago
- Evangelho de Tomé
- Atos apócrifos dos apóstolos (Paulo e Tecla, Pedro e Chtap, Paulo e Artemilla, André e Maximila, João e Drusiana)
- Odes de Salomão