A Estela de Kuttamuwa é uma inscrição funerária em aramaico. A lápide foi encontrada em Sam’al, Turquia, em 2008. A inscrição, em primeira pessoa, pede para quem possuir o local faça oferendas da vinha e sacrifícios em benefício da “alma”. É a mais antiga atestação semítica da alma como continuidade além da morte.
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Abecedário de Zayt
A rocha de Zayt, encontrada em 2005, no sítio arqueológico de Tel Zayit, na Sefelá, contém um série de caracteres que foram interpretados como o mais antigo abecedário completo em paleo-hebraico ou proto-cananeu, ainda que com pequena variação na ordem.
A pedra de 17 kg foi encontrada em 2005.
BIBLIOGRAFIA
Tappy, Ron E., et al. “An abecedary of the mid-tenth century BCE from the Judaean Shephelah.” Bulletin of the American Schools of Oriental Research 344.1 (2006): 5-46.
VEJA TAMBÉM
Inscrição de Tel es-Safi
A inscrição de Tel es-Safi foi encontrada em 2005 na possível cidade bíblica de Gate, em território filisteu. A data da inscrição é da Idade do Ferro IIA (1000–925 aC). Fragmentos cerâmicos contém sete caracteres proto-cananeus.
Os caracteres ‘LWT (אלות) e WLT (ולת) foram interpretados como possíveis alusões ao nome “Golias”.
BIBLIOGRAFIA
FINKELSTEIN, Israel, Benjamin SASS, and Lily SINGER-AVITZ. “Writing in Iron IIA Philistia in the Light of the Tel Zayit/Zētā Abecedary.” Zeitschrift Des Deutschen Palästina-Vereins (1953) 124, no. 1 (2008): 1-14.
Maeir, A.M., Wimmer, S.J., Zukerman, A. et Demsky, A. 2008, A Late Iron Age I/Early Iron Age II Old Canaanite Inscription from Tell es-Safi/Gath, Israel: Palaeography, Dating, and Historical-Cultural Significance, Bulletin of the American Schools of Oriental Research, 351, 39-71.
Calendário de Gezer
O calendário de Gezer é uma inscrição em hebraico arcaico com listas de atividades agrícolas distribuídas em um ciclo atual. Descoberta em Gezer, estima-se que seja datado ente os séculos X e IX a.C.
Inscrição de Khirbat Ataruz
Inscrição de Khirbat Ataruz é altar de pedra inscrito, encontrado dentro de um santuário moabita na antiga cidade de Atarote na Jordânia.
Atarote aparece duas vezes na Bíblia, exclusivamente em Números 32:3, 34, quando os rubenitas e gaditas reivindicam a terra de Gileade. É mencionada brevemente na Estela Moabita.
Em 2010, o altar de pedra cilíndrico com sete linhas de texto foi descoberto em uma pequena sala do santuário em língua moabita e datada do final do século IX ou início do século VIII a.C.
A inscrição atesta o domínio moabita da região depois da revolta de Messa.
BIBLIOGRAFIA
Bean, Adam L; Rollston, Christopher A.; McCarter, P. Kyle McCarter; Wimmer, Stefan J. “An Inscribed Altar from the Khirbat Ataruz Moabite Sanctuary,” Levant 50 (2018): 211–236.
Chang-Ho Ji, “A Moabite Sanctuary at Khirbat Ataruz, Jordan: Stratigraphy, Findings, and Archaeological Implications,” Levant 50 (2018): 173–210.
Inscrição de Behistun
Inscrição na face rochosa de uma montanha esculpida durante o reinado de Dario I, o Grande (522-486), da Pérsia para relatar seus feitos.
Foi escrita nas línguas babilônica, elamita e persa com aescrita cuneiforme. É importante aos estudos bíblicos porque no século XIX permitiu a Sir Henry Rawlinson de decifrar essa escrita cuneiforme, possibilitando a interpretação de outros textos. Adicionalmente, as fórmulas de frases em louvor à realeza e ao supremo Deus persa, bem como a tábua das nações, oferecem paralelos bíblicos.
Túnel de Siloam
O túnel e inscrição de Siloam ou Siloé foram feitos no final do século VIII ou início do VII a.C.
Trata-se de uma inscrição em um túnel de água construído sob Jerusalém, durante o reinado de Ezequias, para suprir a cidade.
A inscrição paleo-hebraica comemora a ocasião em que escavadores que trabalhavam em duas direções finalmente se encontraram no subsolo (cf. 2 Re 20:20).
Túnel de Siloam ou Siloé
O Túnel de Siloam ou Siloé é um aqueduto escavado na rocha sólida abaixo de Jerusalém por volta de 701 a.C. durante o reinado de Ezequias (c.715-687 a.C).
O aqueduto foi cavado às pressas para abastecer com água Jerusalém durante um cerco dos assírios liderados por Senaqueribe.
O túnel conectava a fonte de Giom até a piscina de Siloé.
Os construtores teriam aproveitado uma caverna local (o sistema do fosso de Warren). A conquista de Jerusalém por Davi teria sido por uma caverna (2 Sm 5:8: 1 Cr 11:6), algo que indica a vulnerabilidade dessas passagens subterrâneas. Além disso, o suprimento de água era vital para contrapor à tática assíria de cercar as cidades até a fome e a sede enfraquecerem ou derrotarem os inimigos.
Assim, muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra. E disseram: Por que viriam os reis da Assíria e achariam tantas águas?
Também o mesmo Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom e as fez correr por baixo para o ocidente da Cidade de Davi, porque Ezequias prosperou em toda a sua obra.
2 Crô 32:4,30.Ora, o mais dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
2 Reis 20:20
Cf. Is 22:11.
Ninguém sabe porque foi feito em “s” e não em linha reta. Considerando a falta de experiência com esse tipo de excavação (outro raro exemplo é o túnel de Megido) e a urgência das circunstâncias, esse túnel é uma proeza da engenharia dos israelitas da época.
A inscrição de Siloé ou de Siloam
Comemora o encontro dos escavadores que trabalhavam em duas direções no subsolo. Acidentalmente descoberta em 1880 na entrada do túnel. Seis linhas em escrita paleohebraica, mas falta a primeira metade. A linguagem é em hebraico clássico, mas de ortografia inconsistente. A inscrição foi removida e está hoje em Istanbul
[… quando] (o túnel) foi atravessado. E esta foi a maneira como foi cortada:
-Enquanto… ainda […] machado(s), cada homem em direção ao seu companheiro, e enquanto ainda havia três côvados para serem cortados, [foi ouvido] a voz de um homem chamando por seu companheiro, pois havia uma sobreposição na rocha à direita [e à esquerda].
E quando o túnel foi atravessado, os pedreiros lavraram (a rocha), cada homem em direção ao seu companheiro, machado contra machado; a água fluía da nascente em direção ao reservatório por 1.200 côvados, e a altura da rocha acima da(s) cabeça(s) dos pedreiros era de 100 côvados.
BIBLIOGRAFIA
Sneh, Amihai, Ram Weinberger, and Eyal Shalev. “The why, how, and when of the Siloam Tunnel reevaluated.” Bulletin of the American Schools of Oriental Research 359.1 (2010): 57-65.
Inscrição de Tel Dan
A inscrição Tel Dan, composta em aramaico antigo em uma estela de basalto, contém uma celebração de vitória do rei da Síria.
Foi descoberta entre 1993 e 1994 durante escavações em Tel Dan (Tell el-Qadi), próximo ao Monte Hermom, ao norte do moderno Israel e a sudoeste de Damasco. Este sítio arqueológico teria sido a antiga cidade de Dã ou Laís.
A inscrição de Tel Dan, estimada ser ou do final do século IX ou do século VIII a.C., contém uma das possíveis primeiras menções à “Casa de Davi“.
A estela de Tel Dan é um monumento de propaganda política e militar de reis sírios. Provavelmente relata eventos relacionados com 2 Reis 8:7-15, 28; 9:15-16 quando Hazael, rei de Damasco, enfrentou os israelitas.
Inscrições proto-alfabéticas
As inscrições proto-alfabética são registros epigráficos (em superfícies duras) de inscrições em rocha (rupestre), objetos de metais ou em óstracas (cacos de cerâmicas) datados da Idade do Bronze ou do início da Idade do Ferro com sinais que possivelmente antecedem as escritas semíticas e o plenamente desenvolvido abjad (alfabeto) fenício ou paleo-hebraico.
As principais inscrições encontram-se na Península do Sinai e no sul do Egito. Inscrições dessa fase e semelhantes mas em território mais central ou ao norte na Palestina são chamadas de inscrições proto-cananeias ou proto-cananeu.
A falta de padronização dos caracteres, a ausência de textos longos, a ausência de abecedários indicam uma cultura parcialmente letrada e limitada a usos epigráficos.
Seguem as apresentações das inscrições antigas proto-alfabéticas e outras transicionais.
Wadi el-Hol
O sítio arqueológico de Wadi el-Ḥol consiste de um conjunto de inscrições rupestres e vestígios dos caravançarás na rota da estrada Farshut, entre a antiga Tebas e Abidos, no sul do Egito.
As inscrições variam dos períodos pré-dinástico ao copta, sendo a maioria pertencente ao Império Médio (ca. 2050 – 1750 a. C.). A maioria das inscrições registra nomes e títulos, mas outras são mais longas com textos religiosos e literários.
Em 1999 foi anunciada a descoberta de duas inscrições relevantes para a história da escrita. As inscrições WHRI 08 e WHRI 01 podem ser datadas do reinado de Amenemés III (c.1839-c.1815 a.C) e teriam sido escritas por estrangeiros (mercenários ou mercadores) semíticos. As inscrições possuem caráter acrofonéticos, visivelmente derivados da escrita egípcia. Contudo, o caráter esparso dos caracteres impedem a leitura como um texto, embora haja algumas tentativas conjecturais de interpretação. Pelas semelhanças com as inscrições proto-sinaíticas e com as posterior escrita fenícia, é possível que sejam inscrições semíticas.
Proto-sinaítico
O proto-sinaítico são cerca quarenta inscrições e fragmentos, entre 27 e 29 caracteres de uma língua pouco atestada, mas definitivamente da família semítica, datadas de entre c.1600 e 1500 a.C.
A maioria das inscrições proto-sinaíticas foi encontrada em Serabit el-Khadim, uma montanha de difícil acesso na Península do Sinai. Lá, na fase final da Idade do Bronze, houve uma mina templo egípcio dedicado a Hathor.
As primeiras dez inscrições foram descobertas em 1905 por William Flinders Petrie. Em 1916 Alan Gardiner decifrou os primeiros caracteres, descobrindo valores fonéticos pelo princípio da acrofonia. Por esse princípio, o som inicial do objeto representado por cada signo dá seu valor fonético.
Inscrições proto-canaanita
Várias inscrições breves em caracteres proto-cananeus ou proto-fenício foram encontrados em Siquém, Gezer, Tel al-Ḥāsī, Tel al-ʿAjūl, Tel Zayit, Beth-Shemesh, Megiddo, Tel Rehov, Tell Beit Mirsim e Láquis. As datas propostas para essas inscrições variam do século XV a.C. ao IX a.C.
Tel el-Hesi (al-Ḥāsī ou el-Hesy) é um dos primeiros e principais sítios arqueológicos escavado na Palestina. Foi explorado por William Flinders Petrie (1890) e Frederick Jones Bliss (1891-1892). Identificado, sem sucesso, com as localidades bíblicas de Láquis e Eglom, durante a Idade do Bronze teria chegado a 100 mil m2 de área urbana. Em um caco de cerâmica foram identificados três caracteres que aparentam ser contemporâneos de fragmentos de Tel el-Saren (fragmento de Rehov) com seis letras reconhecíveis, ambas datando de 1400 a.C.
A inscrição de Tel es-Safi foi encontrada em 2005 na possível cidade bíblica de Gate, em território filisteu. A data da inscrição é da Idade do Ferro IIA (1000–925 aC). Fragmentos cerâmicos contém sete caracteres proto-cananeus.
Um dos candidatos mais antigos a uma escrita alfabética é um escaravelho de Tel Abu Zureiq, no vale de Jezreel. Encontrado em uma tumba da Idade do Bronze e datado da 13a-15a dinastias. Em seu lado chato aparece um homem e quatro signos que não há consenso se são hieroglíficos ou alfabéticos.
O caco de Gezer foi descoberto em 1929 com três caracteres. Tanto por razões de estratigrafia quanto pelo estilo da cerâmica é difícil datar o artefato. Também em Tel Gezer um conjunto de jarros contém iniciais com um único caracter. Igualmente, são de datas incertas.
A rocha de Zayt, encontrada em 2005, no sítio arqueológico de Tel Zayit, na Sefelá, contém um série de caracteres que foram interpretados como o mais antigo abecedário completo em paleo-hebraico ou proto-cananeu, ainda que com pequena variação na ordem.
A placa de Siquém também possui um potencial para ser testemunho da escrita alfabética na idade do Bronze, pois há uma figura de homem com um manto pesado típico da época.
O jarro de Tel Nagila descoberto na década de 1960 é outro candidato a antiga inscrição alfabética, mas com datação incerta.
Em 2020 foi publicado um caco de um jarro encontrado em Khirbet al-Ra‘i com nítidos caracteres proto-cananeus datados do século XI a.C. É chamado de “jarro de Jerubaal” pela possível leitura desse nome. Os caracteres completos são somente R-B-‘-L, o que permite diversas leituras.
‘Izbet Sartah Ostracon
Descobertos em 1976 em um sítio que pode ter sido a Ebenezer bíblica e são datados de entre os séculos XIII e XII a.C. São já inscritas em paleo-hebraico ou fenício arcaico e aparentam ser um exercício de alfabetização, com um possível indicação de um abecedário na ordem usual semítica. A semelhança dos caracteres permite inferir uma fase intermediária entre as inscrições proto-alfabéticas e a escrita fenícia padronizada.
Pontas de Flecha de al-Khadr
Cinco pontas de flecha, inscritas com letras do alfabeto fenício arcaico ou cananeu antigo, foram encontradas perto de Belém e publicadas entre 1954 e 1980. Datados de cerca de 1100 –1050 a.C, essas inscrições fornecem testemunho tanto da alfabetização quanto da religião da deusa Leoa na região, pois é recorrente a frase ‘Abd-labi’t (“servo da Leoa”), expressão que também ocorrem em Ugarit.
O uso restrito no espaço e tempo dessas inscrições em pontas de flechas foi interpretado como uma moda local ou um uso ritual (belomancia, cf. Ez 21:21).
Também atesta uma fase transicional entre a escrita proto-sinaítica e o abdjad fenício.
Tel Lachish
No sítio arqueológico de Láquis (Tel Lachish), no sul da Judeia, há alguns artefatos que atestam a transição do proto-alfabeto sinaítico para a escrita fenícia ou cananeia e com características da escrita hierática egípcia.
Um fragmento de um vaso cerâmico recipiente de leite originário do Chipre (White Slip II), datado do século XV, foi anunciado em 2021 como uma transição da escrita hierática e o proto-sinaítico ou proto-cananeu.
Nesse sítio foi encontrado o Punhal ou Adaga de Láquis (n.33) em no túmulo 1502 em 1934. No local há uma inscrição do nome de Ramsés III. A adaga de bronze exibe quatro sinais que poderiam ser alfabéticos.
Considerações
As inscrições proto-alfabéticas semíticas atestam a origem da escrita a partir de decodificações populares dos caracteres hieroglíficos e hieráticos egípcios. Essa apropriação leiga provavelmente aconteceu durante o Império Médio Egípcio e propagou-se pelo Levante no final Idade Média do Bronze e no Segundo Período Intermediário egípcio, época dos hicsos no norte do Egito. Somente a partir da Idade do Ferro inicial que essas escritas popularizaram em território cananeu.
As inscrições não atestam o uso de um abecedário, como acontecem com os cuneiformes ugaríticos (século XIV) e, disputadamente, os abecedários semíticos da Idade do Ferro (século XII a.C. para ‘Izebt Sartath e c.1000 a.C. para os abecedários de Abecedário de Zaiyt e Inscrição de Ophel).
A direção da escrita e a orientação dos caracteres não aparecem padronizados nas inscrições proto-alfabéticas. Frequentemente os mesmos caracteres aparecem em direções diferentes dentro de uma única inscrição. Mais tarde, a padronização linear da escrita permitiu aos povos semíticos do Levante a elaborar textos mais longos e complexos. No caso da escrita proto-alfabética a falta de padronização demonstra uma transmissão folk e criativa, indicando a perspicácia de seus inscritores em reproduzir — de uma forma adaptada para seu horizonte linguístico — a complicada escrita egípcia. Atesta também a inexistência de uma cultura escribal, com suas padronizações e meios formais de transmissão da cultura letrada.
As inscrições proto-alfabéticas demonstram a antiguidade da escrita abjdad e da existência de cultura semi-letrada epigráfica. A continuidade desse modelo de letramento ocorre, por vezes, nos mesmos sítios, com sobreposições de outras escritas (copta, grega, romana, thamúdica, tifinagh). Contudo, não há correlação causal necessária entre desenvolvimento de escrita epigráfica e a emergência de um corpus de literatura escrita. Os exemplos do árabe do norte (thamúdico e safaítico) e do bérbere (tifinagh) atestam uma preferência oral por milênios para a transmissão de uma complexa literatura mesmo quando a sociedade já era conhecedora do alfabeto.
BIBLIOGRAFIA
Darnell, John Coleman, F. W. Dobbs-Allsopp, Marilyn Lundberg, P. Kyle McCarter, e Bruce Zuckerman. Two early alphabetic inscriptions from the Wadi el-Hôl: New evidence for the origin of the alphabet from the Western Desert of Egypt. Annual of the American Schools of Oriental Research 59. Boston: American Schools of Oriental Research. 2005
Höflmayer , Felix; Haggai Misgav, Lyndelle Webster, Katharina Streit. Early alphabetic writing in the ancient Near East: the ‘missing link’ from Tel Lachish. Antiquity, published online April 15, 2021; doi: 10.15184/aqy.2020.157
Naʾaman, N.. Egyptian centres and the distribution of the alphabet in the Levant. Tel Aviv 2020, 47: 29–54. https://doi.org/10.1080/03344355.2020.1707449
Rollston, Christopher, et al. “The Jerubba ‘al Inscription from Khirbet al-Ra ‘i: A Proto-Canaanite (Early Alphabetic) Inscription.” Israel Exploration Journal (2020).
Sass, Benjamin. The Genesis of the Alphabet and its Development in the Second Millennium BC. Doutorado. Universidade de Tel Aviv, 1988.
Woods, Christopher, and Christopher E. Woods. Visible language: inventions of writing in the ancient Middle East and beyond;[in conjunction with the Exhibition Visible Language: Inventions of Writing in the Ancient Middle East and Beyond]. Oriental Institute of the University of Chicago, 2010.

Inscrição de Khirbet er-Ra’i
A inscrição de Khirbet er-Ra’i, anunciada sua descoberta em 2021, constitui um exemplo de escrita paleo-hebraica ou proto-cananeia. São cinco letras somente, sendo proposto que signifique Yrb‘l ou Jerubaal, um dos nomes de Gideão (Jz 6:31–32).
Khirbet er-Ra’i é um sítio arqueológico na Sefelá, cerca de 4 km de Láquis.
BIBLIOGRAFIA
Christopher Rollston, Yosef Garfinkel, Kyle H. Keimer, Gillan Davis and Saar Ganor, 2021. The Jerubba‘al Inscription from Khirbet al-Ra‘i: A Proto-Canaanite (Early Alphabetic) Inscription. Jerusalem Journal of Archaeology 2: 1–15. https://doi.org/10.52486/01.00002.1; https://jjar.huji.ac.il