Asser ou Aser era um dos filhos de Jacó com a serva de Lia, Zilpa e progenitor da tribo com seu nome. Na bênção de Jacó há uma promessa de prosperidade, pois a comida de Aser seria rica; iguarias dignas para um rei (Gn 49:20). Em semelhante teor de prosperidade foi a bênção de Moisés (Dt 33:24).
Segundo o texto massorético, no período do êxodo a tribo de Aser contava no primeiro censo com 41.500 homens e no segundo censo: 53.400.
No loteamento das terras coube a Aser a região costeira do norte ao longo do Mar Mediterrâneo, uma região fértil e rica pela sua estratégica posição comercial. A região ocupada pelos Aseritas era propícia à agricultura, com abundância de olivais e videiras, conforme descrito em Deuteronômio 33:24-25.
Apesar de sua localização estratégica e riqueza natural, a tribo de Aser nem sempre desempenhou papel de destaque na história de Israel. Juízes 1:31 relata que os Aseritas não conseguiram expulsar os cananeus de sua região, convivendo com eles e, em alguns casos, sendo assimilados por sua cultura. Essa falta de assertividade militar e política pode explicar a relativa ausência dos Aseritas em eventos chave da história de Israel.
No entanto, os Aseritas contribuíram com guerreiros para o exército de Davi, conforme mencionado em 1 Crônicas 12:36.
No período da monarquia a tribo de Aser perde a importância. Não aparece na lista de tribos governadas por Davi em 1 Crônicas 27: 16-22). Na divisão dos reinos, teria acompanhado Efraim para formar o Reino de Israel.
A tribo de Aser é mencionada entre aquelas que retornaram do exílio babilônico, conforme registrado em Esdras 2:28 e Neemias 7:32, indicando sua persistência e identidade como parte do povo de Deus.
A profetisa Ana, que reconheceu o menino Jesus como o Messias era da tribo de Aser (Lc 2: 36–38).
